Necrobiopolítica e vivências trans

olhares sobre o dossiê de assassinatos e violências da Antra

Autores

  • Thais Geraldo Oliveira de Aguiar Universidade Federal do Rio Grande
  • Raquel Brandão Pereira Universidade Federal do Rio Grande

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.62546

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar os dados apresentados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) no Dossiê de Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras. Para isso, apoiamo-nos no conceito de necrobiopolítica para problematizar as relações existentes e buscar entender como o estado age (ou não) para governar as condutas de determinados grupos que vêm transgredindo com as normas de gênero. Com isso, busca-se analisar a distribuição desigual do direito à vida e ao reconhecimento da humanidade, problematizando como se tira a vida de certos grupos da população com mais frequência e de forma mais violenta do que de outros. A análise utiliza ferramentas da arquegenealogia foucaultiana. Os dados analisados apontam que essas vivências são engendradas por uma engrenagem social, cultural e simbólica, que produz interações por meio da gestão da morte e de processos de invisibilização, fazendo com que certas vidas pareçam ter menos valor do que outras.

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Biografia do Autor

Thais Geraldo Oliveira de Aguiar, Universidade Federal do Rio Grande

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências – FURG.

Raquel Brandão Pereira, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em Educação em Ciências, Professora Associada do Instituto de Educação – FURG, vinculada ao PPG em Educação e ao PPG em Educação em Ciências - FURG.

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Publicado

2025-09-04

Como Citar

Geraldo Oliveira de Aguiar, T., & Brandão Pereira, R. . (2025). Necrobiopolítica e vivências trans: olhares sobre o dossiê de assassinatos e violências da Antra. Revista Periódicus, 1(22), 143–161. https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.62546

Edição

Seção

Fluxo contínuo