Necrobiopolítica e vivências trans
olhares sobre o dossiê de assassinatos e violências da Antra
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.62546Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar os dados apresentados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) no Dossiê de Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras. Para isso, apoiamo-nos no conceito de necrobiopolítica para problematizar as relações existentes e buscar entender como o estado age (ou não) para governar as condutas de determinados grupos que vêm transgredindo com as normas de gênero. Com isso, busca-se analisar a distribuição desigual do direito à vida e ao reconhecimento da humanidade, problematizando como se tira a vida de certos grupos da população com mais frequência e de forma mais violenta do que de outros. A análise utiliza ferramentas da arquegenealogia foucaultiana. Os dados analisados apontam que essas vivências são engendradas por uma engrenagem social, cultural e simbólica, que produz interações por meio da gestão da morte e de processos de invisibilização, fazendo com que certas vidas pareçam ter menos valor do que outras.
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Copyright (c) 2025 Thais Geraldo Oliveira de Aguiar, Raquel Brandão Pereira

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