Modos de subjetivação de lideranças de Candomblé e Umbanda sobre gênero e sexualidade nos terreiros
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.63388Resumo
A discussão sobre a participação de pessoas trans e travestis nas religiões afro-brasileiras tem aumentado recentemente. Essas religiões são conhecidas como espaços de existência e resistência para grupos minoritários. Esta cartografia objetivou discutir o fazer de três lideranças de Candomblé e Umbanda quanto à agência e às vivências de pessoas trans, travestis e transmasculinidades em seus terreiros. A análise das enunciações, produzidas nas entrevistas cartográficas, mostra como os agenciamentos de lesbofobia e transfobia são reproduzidos nos terreiros por pais e mães-de-santo e por filhos e filhas-de-santo. Apesar disso, os resultados apontam também para uma busca por parte de sacerdotisas e sacerdotes de Umbanda e Candomblé de acolhimento dessas pessoas e combate à discriminação em seus terreiros, o que pode ser tomado como um fazer ético, estético e político não só para as próprias religiões afro-brasileiras, mas para todo o conjunto da sociedade.
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