Inclassificáveis

o entre-lugar do pardo e da parditude no debate racial brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v2i21.63501

Resumo

Este artigo reflete sobre o lugar do pardo no debate racial brasileiro. E para isso são analisados os dados sobre a autodeclaração racial publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro de 2022. Em seguida, e em diálogo com bibliografia pertinente, é abordado o aumento percentual do número de pessoas autodeclaradas pardas e se situam os significados atribuídos a esta população e a sua ambiguidade no debate étnico-racial contemporâneo. Para isso, mobiliza-se uma análise do discurso com ênfase nas relações de poder. Por fim, conclui-se que a identidade racial parda desestabiliza e potencializa um outro olhar sobre a concepção racial binária que tenta classificar os brasileiros apenas entre brancos e negros, reivindicando o reconhecimento e afirmação de uma consciência racial mestiça, híbrida, plural e contribuindo para o aperfeiçoamento das políticas de equidade racial no Brasil.

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Biografia do Autor

Natanael de Freitas Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutor em História (UFRuralRJ) e Especialista em Educação e Diversidade (IFRJ/CPar). Desenvolve pesquisa sobre as masculinidades e interseccionalidades.

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Publicado

2025-04-24

Como Citar

Silva, N. de F. (2025). Inclassificáveis: o entre-lugar do pardo e da parditude no debate racial brasileiro. Revista Periódicus, 2(21), 238–262. https://doi.org/10.9771/peri.v2i21.63501