Inclassificáveis
o entre-lugar do pardo e da parditude no debate racial brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i21.63501Resumo
Este artigo reflete sobre o lugar do pardo no debate racial brasileiro. E para isso são analisados os dados sobre a autodeclaração racial publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro de 2022. Em seguida, e em diálogo com bibliografia pertinente, é abordado o aumento percentual do número de pessoas autodeclaradas pardas e se situam os significados atribuídos a esta população e a sua ambiguidade no debate étnico-racial contemporâneo. Para isso, mobiliza-se uma análise do discurso com ênfase nas relações de poder. Por fim, conclui-se que a identidade racial parda desestabiliza e potencializa um outro olhar sobre a concepção racial binária que tenta classificar os brasileiros apenas entre brancos e negros, reivindicando o reconhecimento e afirmação de uma consciência racial mestiça, híbrida, plural e contribuindo para o aperfeiçoamento das políticas de equidade racial no Brasil.
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