Sim, queremos destruir a família

direitos LGBTQIAPN+ e manutenção do capitalismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58642

Resumo

O direito à união estável entre pessoas do mesmo sexo já é permitido no Brasil desde 2011, e, em 2023, após longos anos de um intenso avanço da extrema direita no Brasil, a Câmara dos Deputados decidiu aprovar um projeto – ainda em tramitação – que proíbe novamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Essa situação escancara o cenário de que pessoas LGBTQIAPN+ sendo autorizadas socialmente a usufruir dos ditos benefícios de pessoas cishétero nada mais é que uma forma de manutenção da estrutura social, que já é falha a priori. A instituição família cis-hétero-monogâmica é uma das ferramentas de manutenção do capitalismo, e angariar mais sujeitos para essa máquina acaba sendo politicamente estratégico, apesar da roupagem politicamente inclusiva. Refletimos, neste artigo, sobre a insuficiência da institucionalização e a necessidade tardia de pensarmos rupturas.

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Biografia do Autor

Gabriela Campos dos Santos, Universidade Paulista

Psicóloga pela Universidade Paulista (UNIP) e mestra em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Publicado

2025-02-22

Como Citar

Campos dos Santos, G. (2025). Sim, queremos destruir a família: direitos LGBTQIAPN+ e manutenção do capitalismo. Revista Periódicus, 1(21), 93–102. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58642

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac