A colonialidade/modernidade no mito do “amor-romântico”
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.57499Resumo
O presente artigo tem como propósito analisar a mitificação do “amor-romântico” e as estruturas e convenções subjacentes ao modelo da monogamia e da heteronormatividade. O mito associado ao amor-romântico é encapsulado na promessa de felicidade (Ahmed, 2010) expressa, discursivamente, nos contos infantis: “e viveram felizes para sempre”. O amor-romântico, enquanto projeto da colonialidade do amor, regula não apenas como amamos, mas também o que amamos, quantificando corpos, afetos e relações sociais por meio de uma “tecnologia política” complexa e intrincada (Lauretis, 1988). Nesse contexto, à luz dos estudos feministas, questiona-se a padronização e a hierarquização dos desejos e afetos.
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