O fim ou o renascimento do amor?

Relatos etnográficos de não monogamias consensuais na Bélgica e na Holanda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58647

Resumo

Com base em métodos etnográficos, este artigo investiga as dinâmicas culturais e emocionais da Não Monogamia Consensual contemporânea (NMC) em relação ao “fim do amor”, nas condições da pós-modernidade tardia. Ele estabelece um diálogo entre os dois campos da sociologia do amor e dos estudos sobre não monogamias, questionando se a NMC emergente representa a dissolução do compromisso romântico na pós-modernidade tardia ou uma tentativa de reviver ou reanimar o amor, buscando mais dele. Focando nos contextos da Bélgica e dos Países Baixos, argumenta-se que as narrativas de NMC sobre liberdade, desejo sexual, consentimento, cuidado e amor refletem simultaneamente, facilitam e remedeiam a precariedade da pós-modernidade tardia e a quebra dos laços sociais.

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Biografia do Autor

Rahil Roodsaz, University of Amsterdam

Professora assistente de Antropologia na Universidade de Amsterdã (UVA).

Katrien De Graeve, Ghent University

Profesora asociada de Lenguas y Culturas en la Universidad de Gante.

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Publicado

2025-02-22

Como Citar

Roodsaz, R., & De Graeve, K. (2025). O fim ou o renascimento do amor? Relatos etnográficos de não monogamias consensuais na Bélgica e na Holanda. Revista Periódicus, 1(21), 523–543. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58647

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac