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  • Dossiê: SABERES indígenas e artes da cena

    2025-09-20

    Tema: Os povos indígenas e as possibilidades de descolonizar as artes do corpo e da cena

    Chamada aberta até 30 de setembro de 2025             

     

    Coordenadoras (es):

    • Ana Carolina Fialho de Abreu (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia)
    • Daniel Valério Martins (Universidade de Salamanca/ Instituto Federal Goiano)
    • Eliana Silva Santos Pataxó (Aldeia de Coroa Vermelha/ Santa Cruz Cabrália/ Licenciada em Teatro pela UESB)
    • Jennifer Martinez Murillo (Universidade Intercultural Indígena de Michoacán/ México)
    • Margarito Ortega Ballesteros (Universidade de Ixtlahuaca/ México)

     

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  • Revista Repertório n. 43 (abril/2026) Dossiê: Corporalidades Expandidas: Tecnodiversidade e Poéticas Digitais nas Artes da Cena Contemporânea

    2025-06-30

    Convidamos artistas, pesquisadores e criadores das Artes da Cena – no campo da Dança, do Teatro, da Ópera e do Circo – a submeterem seus trabalhos para o dossiê "Corporalidades Expandidas: Tecnodiversidade e Poéticas Digitais nas Artes da Cena Contemporânea".

    A chamada fica aberta até o dia 30 de setembro de 2025.

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  • PRORROGAÇÃO DE PRAZO - Dossiê A política de identidade: uma perspectiva crítica na e sobre a arte

    2025-06-25

    O prazo para submissões de trabalhos  para o dossiê "A política de identidade: uma perspectiva crítica na e sobre a arte" foi ampliado para 03/08/2025.  O número será publicado em dezembro/2025.

    O  Dossiê  é organizado por Djalma Thürler (UFBA), Duda Woyda (CNPq/UFBA) e Leandro Colling (UFBA). 

          Mesmo antes das recentes críticas às identidades e do surgimento do termo identitarismo entrar em uso (Barros, 2024; Risério, 2024, 2019; Roudinesco, 2022; Miskolci, 2021; Murray, 2020; Haider, 2019; Lilla, 2018; Bosco, 2017) diversos estudos se engajavam em um processo de pensamento político baseado em identidades. Os trabalhos criticavam não apenas a cultura e a sociedade dominantes, mas as maneiras pelas quais acreditavam que a esquerda havia negligenciado a importância de raça, gênero e sexualidade em favor de perspectivas que considerava mais fundamentais, como igualdade social e distribuição justa de recursos.

          Aqueles/as que assumiram a causa da crítica do ponto de vista da identidade tinham uma tarefa importante: informar o mundo – tanto na academia quanto nas artes –da urgência de abordar, de forma interseccional, temas como raça, gênero e sexualidade. Além disso, tiveram que exibir as maneiras pelas quais essas perspectivas críticas poderiam iluminar omissões dentro dos discursos aceitos de justiça social e política e suas manifestações culturais.

          Desde a década de 1970 e, na medida em que a arte se expandiu para um modelo interdisciplinar influenciada por campos que variam da filosofia à sociologia, artistas têm invocado políticas críticas de identidade para analisar sua função no campo expansivo da arte socialmente consciente. A obra de arte ou as intervenções artísticas, portanto, se tornam uma lente, colocando em foco a função da identidade na interação social como uma esfera pública. A arte ecoa, assim, a “virada subjetiva” da política de movimentos sociais e é assumida por esses/as artistas como uma disciplina de prática crítica que vem elaborando contribuições significativas para a arte crítica contemporânea.

          Este dossiê da Revista Repertório quer refletir sobre a utilização do pessoal (identitário) e sua relação com o político, a partir de  Gerry  Harris,  para  quem  nem todo pessoal é político exatamente da mesma forma e com o mesmo efeito (Thürler; Woyda, 2023) e pretende privilegiar uma abordagem crítica e dialética à política de identidade através de uma gama de produções artísticas, bem como atitudes artísticas associadas ao campo social e cultural para quem as questões de identidade (ou a interinfluência entre conjuntos de identificações sociais e pessoais) informam uma parte significativa de sua estética e impulsionam uma investigação metodológica na criação artística.

    A chamada estará aberta até o dia 03/08/2025.

    Para submeter o seu trabalho, clique AQUI

     

    REFERÊNCIAS

    BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024.

    BOSCO, Francisco. A vítima tem sempre razão? São Paulo: Todavia, 2017.

    HAIDER, Assad. Armadilhas da identidade: raça e classe nos dias de hoje. Trad. Leo Vinícius Liberato. São Paulo: Veneta, 2019.

    LILLA, Mark. O progressista de ontem e do amanhã: desafios da democracia liberal no mundo pós-políticas identitárias. Trad. Berilo Vargas. Rio de Janeiro, Companhia das Letras, 2018.

    MISKOLCI, Richard. Batalhas morais: política identitária na esfera pública técnico-midiatizada. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

    MURRAY, Douglas. A loucura das massas: gênero, raça e identidade. Trad. Alessandra Burrunquer. Rio de Janeiro: Record, 2020.

    RISÉRIO, Antonio. Sobre o relativismo pós-moderno e a fantasia fascista da esquerda identitária. Rio de Janeiro: Topbooks, 2019.

    RISÉRIO, Antonio. Identitarismo. São Paulo: LVM Editora, 2024.

    ROUDINESCO, Elisabeth. O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitárias. Zahar Editores, 2022.

    THÜRLER, Djalma; WOYDA, Duda. O real, o teatro e a canjira política: o discurso provocado em Stabat Mater. Repertório. Salvador, ano 27, n. 40, 2023.

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