A necessidade de uma padronização internacional para os selos relacionados com a ética animal nas indústrias de cosméticos
DOI:
https://doi.org/10.9771/rbda.v13i1.26179Abstract
A indústria cosmética ao realizar testes de segurança
em animais, que tem como intuito ampliar a variedade de
produtos, ocasiona um sofrimento desnecessário, uma vez que
vários testes podem ser trocados por métodos substitutivos.
Contudo, as experiências científicas com animais ainda são
orientadas pelo paradigma cartesiano, que é caracterizado
pela certeza e pelo apego à ordem. O método cartesiano
pressupõe que os animais não sentem dor. Diante disso, a
pergunta tem como pergunta de partida a seguinte: como e
de que forma a padronização internacional dos selos Cruelty
Free pode proporcionar a inserção de uma ética animal nas
indústrias de cosméticos? Para tanto, aborda-se a conexão
entre os paradigmas científicos e o direito dos animais, com o
surgimento das vertentes éticas de proteção animal e o aumento
das campanhas de proteção, do que decorre a utilização de
selos vinculados com a rotulagem ambiental nas indústrias
de cosméticos. Atenta-se para a importância do pensamento
complexo e das vertentes éticas de proteção animal. A pesquisa
tem o propósito de analisar uma necessária padronização
internacional dos selos Cruelty Free com o intuito de promover
a eliminação dos testes científicos nas indústrias de cosméticos
e, consequentemente, uma inserção de uma ética animal neste
setor. A partir de pesquisa de natureza qualitativa, por meio
de investigação indireta e do método dialético, o trabalho
demonstra a necessidade de uma padronização internacional
dos selos relacionados com os animais nas indústrias de
cosméticos, visto que é um instrumento cabível para a inserção
da ética animal neste setor.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamentodo trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.