RACISMO E AÇÃO SINDICAL ENTRE OS BANCÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v37i0.59796Palabras clave:
acción sindical, sindicalismo bancario, activismo negro, racismoResumen
Este artigo busca discutir a percepção das dirigentes sindicais negras sobre a problemática racial no sindicalismo bancário e a presença de negros no sistema financeiro brasileiro. Para isso nos baseamos em questionário contendo treze perguntas aplicado em um universo de 135 participantes do VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro. Deste universo, 61 participantes aceitaram responder às questões. O contingente mais significativo de respondentes foi o das dirigentes sindicais negras. É sobre a percepção destas dirigentes sobre a presença de negros no sistema, a ação sindical bancária sobre o preconceito, discriminação e desigualdade racial que o artigo se debruça. Apontando como a luta antirracista está presente no sindicalismo bancário, evidenciando uma situação contraditória permeado de persistências e avanços.
Descargas
Citas
ALVES, Giovanni. O novo (e precário) mundo do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.
ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro, 2020.
ANTUNES, Ricardo; SILVA, Jair Batista. Para onde foram os sindicatos? Do sindicalismo de confronto ao sindicalismo negocial. Caderno CRH, Salvador, v. 28, n. 75, p. 511-528, set./out. 2015.
BIROLI, Flávia; MIGUEL, Luis Felipe. Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e cconvergências na reprodução das desigualdades. Mediações: revista de ciências sociais, Londrina, v. 20, n. 2, p. 27-55, 2015. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/24124. Acesso em: 13 fev. 2024.
BOITO JR., Armando; MARCELINO, Paula. O sindicalismo deixou a crise para trás?: um novo ciclo de greves na década de 2000. Caderno CRH, Salvador, v. 23, p. 323-338, 2010.
BOITO JR., Armando; MARCELINO, Paula. Novo operariado, velhos desafios: o sindicalismo dos trabalhadores terceirizados. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 16, p. 341-362, 2011.
BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de ulho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 147, n. 138, p. 1-4, 21 jul. 2010. Disponível em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=21/07/2010&jornal=1&pagina=1&totalArquivos=144. Acesso em: 16 dez. 2024.
BUENO, Winnie de Campos. Processos de resistência e construção de subjetividades no pensamento feminista negro: uma possibilidade de leitura da obra Black Feminist Thought: Knowlodge, Consciousness and the Politics of Empowerment (2009) a partir do conceito de imagem de controle. 2019. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2019.
CARDOSO, Adalberto Moreira. A década neoliberal e a crise dos sindicatos no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2003.
CARDOSO, Adalberto Moreira. Dimensões da crise do sindicalismo. Caderno CRH, Salvador Ba, v.28, nº75, p.493-510, Set./Out. 2015.
DRUCK, Graça. Trabalho, precarização e resistências. Cadernos CRH, Salvador, v. 24, n. 1, p. 37-57, 2011. Edição especial.
FEBRABAN: 3/novembro/2014; https://www.febraban.org.Rof7SWg6qmyvwJcFwF7I0aSDf9jyV/sitefebraban/Censo%20da%20Diversidade%202014%20-%20Apresentacao%20Final%20-%2003-11-14.pdf (acesso em 28 de julho de 2024)
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latinoamericano: ensaios, intervenções e diálogos. Organização: Flavia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar, 2020
GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Racismo e antirracismo no Brasil. 3. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.
HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 61-73, jul. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/LhNLNH6YJB5HVJ6vnGpLgHz/?lang=pt. Acesso em: 13 dez. 2024.
MACHADO, Bárbara Araújo. Interseccionalidade, consubstancialidade e marxismo: debates teóricos e políticos. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E O MARXISMO 2017: de O Capital à Revolução de Outubro (1867-2017), 1., 2017, Niterói. Anais [...]. Niterói: [s. n.], 2017. Disponível em: https://www.niepmarx.blog.br/MM/MM2017/AnaisMM2017/MC18/mc181.pdf. Acesso em: 13 fev. 2024.
MARCELINO, Paula; BOITO JR., Armando; GALVÃO, Andréia. La nouvelle phase du syndicalisme brésilien (2003-2013) A nova fase do sindicalismo brasileiro (2003- 2013) La nueva etapa del sindicalismo brasileño (2003-2013). Cahiers des Amériques Latines, Paris, p. 145-164, 2015.
MARCELINO, Paula. Sindicalismo e neodesenvolvimentismo: analisando as greves entre 2003 e 2013 no Brasil. Tempo Social, São Paulo, v. 29, p. 201-227, 2017.
RODRIGUES, Iram Jácome. Trabalhadores e sindicalismo no Brasil: para onde foram os sindicatos. Caderno CRH, Salvador, v. 28, n 75, p. 479-491, set./out. 2015.
SILVA, Jair Batista da. Racismo e sindicalismo: reconhecimento, redistribuição e ação política das centrais sindicais acerca do racismo no Brasil (1983-2002). São Paulo: Annablume, 2017.
SILVA, Jair Batista da. A perversão da experiência no trabalho. Salvador: Edufba, 2009.
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO, OSASCO E REGIÃO. 90 ANOS fortalecendo a democracia. Folha Bancária, São Paulo, n. 5.617, jan. 2013. Disponível em: https://spbancarios.com.br/sites/default/files/folhabancaria/arquivo/381_fb5617_web.pdf. Acesso em: 28 de julho 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo o conteúdo da revista, exceto onde indicado de outra forma, é licenciado sob uma atribuição do tipo Creative Commons BY.
O periódico Caderno CRH on-line é aberto e gratuito.