SOCIOLOGÍA DEL MERCADO DEL CASTIGO: disputas sobre el Complejo carcelario de Erechim
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v38i0.66938Palabras clave:
Sociología política, Prisiones, Privatizaciones, Complejo Penitenciario de Erechim, NeoliberalismoResumen
¿Qué estrategias se movilizan para legitimar el interés privado sobre las penitenciarías? Bajo la pretensión de resolver los problemas carcelarios, la historia de las disputas en torno al Complejo Penitenciario de Erechim ayuda a comprender los principios en juego en la privatización del sistema penitenciario. Mediante un enfoque derivado de la sociología política de las instituciones judiciales, utilizando técnicas de análisis de documentos que reconstruyen el caso, la hipótesis es que la decisión de privatizar no es una respuesta al hacinamiento carcelario ni una preocupación por el modelo penitenciario. Se trata de una entrega intencionada de las funciones del Estado al capital y la explotación lucrativa del encarcelamiento como un nuevo mercado. Nuestro objetivo fue delimitar las justificaciones presentadas, reconstruyendo las lógicas de las privatizaciones en el sistema carcelario. Entre los hallazgos, destacamos la incompatibilidad entre las razones expuestas y la ejecución del proyecto, demostrando que la promesa de resocialización es aún más perversa al disimular las ganancias económicas obtenidas de la explotación del aprisionamiento.
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