CONVIVÊNCIA COM FILHOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DESVELANDO SENTIDOS DO SER-AÍ-MÃE

Autores

  • Daniela de Cássia Sabará Rendon Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
  • Anna Maria de Oliveira Salimena Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
  • Thaís Vasconselos Amorim Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-7686-4839
  • Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
  • Maria Carmen Simões Cardoso de Melo Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
  • Bárbara Lacy Vitorino Batista Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v33.31963

Resumo

Objetivo: desvelar sentidos de mães na convivência com filhos acometidos pelo transtorno de espectro autista (TEA). Método: pesquisa qualitativa, ancorada na fenomenologia heideggeriana, com dados coletados por meio de entrevista fenomenológica com 14 mulheres/mães, entre janeiro e março de 2016. Resultados: as mães significaram que a convivência trazia aprendizado, mudanças como ser humano e busca por saber tudo a respeito de autismo; e não conseguir trabalhar, por ter de cuidar do filho, sentir-se excluída e sobrecarregada. Conclusão: o alcance do movimento existencial do ser-aí-mãe na convivência com o filho acometido pelo TEA permitiu compreender as mudanças, exigências e cobranças que cabiam à mulher que, de modo inautêntico, ocupava-se com a rotina de cuidados ao filho. Preocupando-se em oferecer o melhor de si, sentia-se distante do cuidado consigo e com suas relações sociais e familiares. Do mesmo modo, pela fragilidade da rede de apoio social, tornava-se vulnerável biopsicosocioespiritualmente.

Descritores: Transtorno Autístico. Relações Mãe-Filho. Cuidados de Enfermagem.

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Biografia do Autor

Daniela de Cássia Sabará Rendon, Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Mestrado em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora e graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Wenceslau Braz (2008). Tem experiência em pesquisa na área de Enfermagem em Saúde do Mulher desenvolvendo estudos de natureza qualitativa de pesquisa com ênfase na fenomenologia.

Anna Maria de Oliveira Salimena, Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Enfermeira. Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007), Mestrado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e Graduação em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Hermantina Beraldo (1978). Professora Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora Atualmente desenvolvendo atividades no Programa de Pós-graduação Mestrado em Enfermagem. Coordenadora do Programa de Pós-graduação Mestrado em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da UFJF (2010-2017) e Coordenadora Operacional do DINTER UFJF/UNICAMP desde 2014/2017. Tem experiência assistencial, docencia, pesquisa e extensão na área de Enfermagem em: Saúde do Adulto, Centro Cirúrgico, Enfermagem Cirúrgica desenvolvendo estudos de pesquisa natureza qualitativa com ênfase na fenomenologia no referencial de Martin Heidegger, atuando principalmente nos seguintes temas: Enfermagem Cirúrgica, Enfermagem em Saúde da Mulher, Câncer Ginecológico, Hemodiálise, Sentimentos, Morte e Terminalidade

Thaís Vasconselos Amorim, Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015). Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora (2013). Especialista em Cardiologia Aplicada à Enfermagem pelo Centro de Ensino e Pesquisas do Hospital Pró-Cardíaco (2008). Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2003). Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Professora do Programa de Pós Graduação - Mestrado em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Possui experiência assistencial clínica e cirúrgica, na docência e em pesquisa com ênfase em Doenças Crônicas e Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, Enfermagem Médico-Cirúrgica, Cirurgia Cardíaca, Saúde do Adulto e Idoso. Trabalhos desenvolvidos a partir da abordagem qualitativa em sua maioria ancorados na fenomenologia heideggeriana aplicada à Enfermagem e ao Cuidado à Saúde de pessoas portadoras de agravos crônicos e crônicos não-transmissíveis e; ao cuidado em saúde e em Enfermagem em face da dos aspectos de prevenção, promoção, recuperação e reabilitação à saúde de pessoas portadoras de doenças cardiovasculares. Líder do grupo de pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital.

Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva, Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2017). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Juiz de Fora( 2014). Licenciada e Bacharel pela Universidade Federal de Juiz de Fora-MG(2010). Especialização na Modalidade de Residência do Programa Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Juiz de Fora- MG(2012), com atuação na Unidade de Atenção Primária à Saúde de Parque Guarani e no Hospital Universitário da UFJF. Pós Graduada em Políticas e Pesquisas em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Juiz de Fora(2012). Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Professora tutora da Residência em Enfermagem. Experiência profissional na área de: Saúde do Adulto em situações clínicas e cirúrgicas e situações críticas com ênfase na Unidade de Terapia Intensiva, Saúde da Mulher e Atenção Primária à Saúde. Pesquisadora na área da Oncologia, com investigações fundamentadas no referencial teórico e metodológico da Fenomenologia heideggeriana. Líder do grupo de pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital.

Maria Carmen Simões Cardoso de Melo, Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Maria Carmen Simões Cardoso de Melo Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo. Mestre e Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ Professora Associada I do Departamento de Enfermagem Aplicada da Faculdade de Enfermagem da UFJF Nas Áreas de Ensino, Pesquisa, Assistência e Extensão atua no Cuidado à Saúde do Adulto e da Mulher, especialmente na Enfermagem Oncológica. A partir de Abril de 2016, é Prró- Reitoria de Graduação da UFJF, presidente do Conselho de Graduação -CONGRAD UFJF e membro do Conselho Universitário- CONSU UFJF. Membro dos Núcleos de Pesquisa:Gerência no Processo de Cuidar na Enfermagem em Oncologia - UFRJ e O Cotidiano do Cuidar em Enfermagem. Linhas de pesquisa; Cuidando do Adulto e do Idoso: O Cotidiano do Cuidar em Oncologia (Facenf- UFJF) Consultora Ad Hoc de vários periódicos científicos.

Bárbara Lacy Vitorino Batista, Grupo de Pesquisa Enfermagem e o cuidado à saúde de pessoas, famílias e coletividades em todo o ciclo vital, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Acadêmica cursando o quinto período de Enfermagem, na Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. Além do bacharelado, realiza também a modalidade de Licenciatura em Enfermagem, oferecida pela UFJF. Participante do programa de monitoria correspondente a disciplina Fisiologia Aplicada à Enfermagem a um ano. Almeja para o futuro a construção de uma carreira acadêmica, através da docência e da realização de pesquisas.

 

Publicado

2019-11-14

Como Citar

Rendon, D. de C. S., Salimena, A. M. de O., Amorim, T. V., Paiva, A. do C. P. C., Melo, M. C. S. C. de, & Batista, B. L. V. (2019). CONVIVÊNCIA COM FILHOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DESVELANDO SENTIDOS DO SER-AÍ-MÃE. Revista Baiana De Enfermagem‏, 33. https://doi.org/10.18471/rbe.v33.31963

Edição

Seção

Artigo Original