CONVIVÊNCIA COM FILHOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DESVELANDO SENTIDOS DO SER-AÍ-MÃE
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v33.31963Resumo
Objetivo: desvelar sentidos de mães na convivência com filhos acometidos pelo transtorno de espectro autista (TEA). Método: pesquisa qualitativa, ancorada na fenomenologia heideggeriana, com dados coletados por meio de entrevista fenomenológica com 14 mulheres/mães, entre janeiro e março de 2016. Resultados: as mães significaram que a convivência trazia aprendizado, mudanças como ser humano e busca por saber tudo a respeito de autismo; e não conseguir trabalhar, por ter de cuidar do filho, sentir-se excluída e sobrecarregada. Conclusão: o alcance do movimento existencial do ser-aí-mãe na convivência com o filho acometido pelo TEA permitiu compreender as mudanças, exigências e cobranças que cabiam à mulher que, de modo inautêntico, ocupava-se com a rotina de cuidados ao filho. Preocupando-se em oferecer o melhor de si, sentia-se distante do cuidado consigo e com suas relações sociais e familiares. Do mesmo modo, pela fragilidade da rede de apoio social, tornava-se vulnerável biopsicosocioespiritualmente.
Descritores: Transtorno Autístico. Relações Mãe-Filho. Cuidados de Enfermagem.
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