IDOSOS QUE MORAM SOZINHOS: DESAFIOS E POTENCIALIDADES DO COTIDIANO

Authors

  • José Lúcio Costa Ramos
  • Maria do Rosário de Menezes
  • Edméia Campos Meira

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v24i1,2,3.5527

Abstract

O estudo enfoca os desafios e as potencialidades vivenciados por idosos que residem sozinhos em seus domicílios.Tem como objetivos identificar as causas que contribuem para o idoso viver só em domicílio e descrever os desafios e as potencialidades vivenciadas pelo idoso que vive só. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como informantes dez idosos que residem em domicílios unipessoais, em um bairro periférico no município de Jequié (BA). As informações foram coletadas em maio e junho de 2005, por meio de entrevista semiestruturada, sendo analisadas e categorizadas mediante a técnica de análise temática. Os relatos permitiram identificar-se como causas que contribuem para os idosos morarem sozinhos: morte de familiares, separação conjugal, busca da individualidade e insuficiência econômica para o sustento de uma família. No tocante aos desafios e potencialidades vivenciados no cotidiano desses idosos, encontram-se aqueles relacionados ao risco para enfermidades, ao autocuidado, à segurança física e à insuficiência econômica, denotando que são inúmeras as dificuldades vivenciadas por esses indivíduos e que as possibilidades de enfrentamento são agravadas pelo viver/envelhecer solitário. Tais considerações levam à necessidade de se buscar, por parte do enfermeiro e demais membros da equipe de saúde, um atendimento mais adequado aos idosos que moram sozinhos, atentando para seus sentimentos, percepções, desafios e potencialidades, na tentativa de promover sua saúde física e mental, motivar a convivência social e possibilitaruma visão positiva da vida.

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Published

2011-12-09

How to Cite

1.
Ramos JLC, Menezes M do R de, Meira EC. IDOSOS QUE MORAM SOZINHOS: DESAFIOS E POTENCIALIDADES DO COTIDIANO. Rev. baiana enferm. [Internet]. 2011Dec.9 [cited 2025Sep.26];24(1,2,3). Available from: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/5527

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