TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS ELABORADAS POR ENFERMEIROS PARA DIABETES TIPO 1 EM CRIANÇAS: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v38.54013

Palavras-chave:

Criança. Enfermagem. Educação em Saúde. Tecnologia Educacional. Diabetes Mellitus Tipo 1.

Resumo

Objetivo: identificar, na literatura científica, as tecnologias educacionais elaboradas por enfermeiros para a educação em saúde da criança com Diabetes Mellitus tipo 1. Método: revisão integrativa, que analisou artigos nacionais e internacionais indexados nas bases de dados disponíveis na Medical Literature Analysis and Retrievel System Online via National Library of Medicine National Institutes of Health, Biblioteca Virtual em Saúde e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature. Resultados: o estudo incluiu 12 publicações, destacando tecnologias educacionais, como História em quadrinhos, Brinquedo terapêutico, Oficinas, Vídeos, Cartilhas, Simulação, Videogame, Checklist de habilidades, Treinamento de habilidades, Coaching intensivo e Aplicativo educacional. Considerações finais: as evidências científicas revelaram que as tecnologias educacionais identificadas no processo de educação em saúde promovem um aprendizado lúdico e interativo, desenvolvendo habilidades e competências, para que as crianças e família assumam o cuidado do diabetes de maneira eficaz.

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Biografia do Autor

Patricia Carli Morgado, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal Fluminense (2001). Mestranda do Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial, pela Universidade Federal Fluminense (2022-2024). Atualmente exerce suas funções como diretora da Divisão de Hotelaria Hospitalar no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira /UFRJ. Membro do grupo de pesquisa: Núcleo de pesquisas e Estudos em Saúde Integral da Criança e do Adolescente. Tem experiência na área de Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde da criança, crianças com necessidades especiais de saúde, enfermagem pediátrica.

Liliane Faria da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2000), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Atualmente é membro da comissão permanente de titulação da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, professor associado da Universidade Federal Fluminense, professor associado da Universidade Federal Fluminense e professor associado da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde da criança, enfermagem pediátrica, familia, enfermagem oncológica e oncologia.

Rosane Cordeiro Burla de Aguiar , Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), Mestrado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery (2005) e doutorado em Educação em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Atualmente é professor adjunto da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/UFF. Membro do Grupo de pesquisa: Núcleo de pesquisas e Estudos em Saúde Integral da Criança e do Adolescente. Tem experiência na área de Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde da criança, crianças com necessidades especiais de saúde, enfermagem pediátrica e educação em saúde.

Juliana Rezende Montenegro Medeiros de Moraes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009). Atualmente é Professor Associado da Escola de Enfermagem Anna Nery, onde desenvolve atividades na graduação, extensão e pós graduação stricto e latto sensu. Lider do Grupo de Pesquisa CRIANES, vínculado ao CNPQ Sócia da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras e Membro da Rede Internacional de Enfermeria en Salud Infantil (Red Ensi). Tem experiência na área de Enfermagem Pediátrica, com ênfase na temática de crianças com necessidades especiais de saúde (CRIANES), atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, enfermagem pediátrica, saúde da criança, saúde infantil e rede social.

Tatiane Marinz de Souza Luquez, Universidade Federal Fluminense

Graduação em Enfermagem e Licenciatura pela Universidade Federal Fluminense (Setembro, 2012). Residência em Enfermagem em Saúde Coletiva pela Universidade Federal Fluminense (2013- 2015). Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde pela Universidade Federal Fluminense (2015-2017). Doutorado em Ciências do Cuidado em Saúde pela Universidade Federal Fluminense (2017-2021). Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF) da área de Saúde da criança e do Adolescente. Atualmente é membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da UFF como representante da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa-UFF. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde da criança, saúde do adolescente, enfermagem pediátrica e saúde coletiva.

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Publicado

2024-09-18

Como Citar

Morgado, P. C., Faria da Silva, L. ., Cordeiro Burla de Aguiar , R., Rezende Montenegro Medeiros de Moraes, J., & Marinz de Souza Luquez, T. (2024). TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS ELABORADAS POR ENFERMEIROS PARA DIABETES TIPO 1 EM CRIANÇAS: REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Baiana De Enfermagem‏, 38(.). https://doi.org/10.18471/rbe.v38.54013

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