DOR EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: CONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Nursing professionals facing the pain of hospitalized children

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18471/rbe.v39.63889

Palavras-chave:

dor, Medição da Dor, Enfermagem Pediátrica, Criança Hospitalizada

Resumo

Objetivo: identificar o conhecimento e as intervenções desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem para avaliação e minimização da dor em crianças internadas em enfermaria pediátrica e unidade de terapia intensiva. Método: estudo qualitativo, desenvolvido em um hospital do Centro-Oeste brasileiro. Participaram da pesquisa 12 profissionais de enfermagem, sendo quatro enfermeiros e oito técnicos de enfermagem. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, de junho a setembro de 2023. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise temática. Resultados: os profissionais relataram que os métodos não farmacológicos de alívio da dor são mais utilizados em neonatos, e em crianças utiliza-se mais os farmacológicos. Evidenciou-se o desconhecimento por parte dos entrevistados sobre as escalas de avaliação da dor. Considerações finais: Os profissionais de enfermagem enfrentam dificuldades na aplicação de métodos eficazes para avaliar, prevenir e tratar a dor em crianças hospitalizadas, tanto na enfermaria pediátrica quanto na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP).

Descritores: Dor. Medição da Dor. Manejo da Dor. Enfermagem Pediátrica. Criança Hospitalizada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adrielli de Souza Lopes, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

Graduada em enfermagem. Residente do Programa de residência multiprofissional integrada à saúde - Materno Infantil do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. 

Mayara Carolina Cañedo, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde.  Mestre em Enfermagem. Possui especialização em Enfermagem Pediátrica e Cuidados Intensivos Neonatais e em auditoria. Docente do curso de Medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

Silvania Corrêa Gauna, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

Enfermeira. Especialização em Emergências Pediatricas e Neonatológicas. Atua como Enfermeira Assistencial da Uti -Neonatal do Hospital Regional de Mato Gosso do Sul, preceptora da Residência multiprofissional em Intensivismo e Materno Infantil e coordena a Residência em Enfermagem Materno Infantil.

Cristina Brandt Nunes, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira.  Doutorado em Ciências. Mestrado em Enfermagem Pediátrica. Especialização em Arteterapia, Desenvolvimento Humano, Aconselhamento Pastoral e Psicologia, Pediátria, Saúde Pública. Graduanda em Psicologia pela UNIDERP/Anhanguera. Professora Associada aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Consultora em Enfermagem neonatal e pediátrica. 

 

Marisa Rufino Ferreira Luizari, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Enfermeira. Especialização em Enfermagem Pediátrica. Mestrado em Enfermagem. Doutorado em Enfermagem em Saúde Pública. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 

Maria Aparecida Munhoz Gaiva, Universidade Federal de Mato Grosso

Enfermeira. Mestrado e Doutorado em Enfermagem em Saúde Pública. Atualmente é professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso e atua como pesquisadora associada no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.

Referências

. Raja SN, Carr DB, Cohen M, Finnerup NB, Flor H, Gibson S, et al. The revised International Association for the Study of Pain definition of pain: concepts, challenges, and compromises. Pain. 2020; 23. DOI: 10.1097/j.pain.0000000000001939

. Campbell JN. The fifth vital sign revisited. Pain. [Internet]. 2016; 157(1):3-4. DOI: 10.1097/j.pain.000000000000413

. Sousa FAEF. Dor: o quinto sinal vital. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2002; Mai;10(3):446–7. DOI: 10.1590/S0104-11692002000300020

. Souza DM, Fernandes RF, Costa CTS, Borghi CA, Rossato LM. From theory to practice: the inclusion of hospitalized children’s families in painful procedures. Rev esc enferm USP [Internet]. 2023; 57:e20230152. DOI: 10.1590/1980-220X-REEUSP-2023-0152en

. Oliveira Júnior JO. SBED and the 2022 Lima Declaration: guarantee of care for children and adolescents in pain and their families. BrJP [Internet]. 2022; Jul;5(3):193–4. DOI: 10.5935/2595-0118.20220050-en

. Campos VF, Silva JM, Silva JJ. Comunicação em cuidados paliativos: equipe, paciente e família. Revista Bioética. 2019; Dec;27(4):711–8. DOI: 10.1590/1983-80422019274354

. Sedrez ES, Monteiro JK. Pain assessment in pediatrics. Rev Bras Enferm. 2020; 73 (Suppl 4):e20190109. DOI: 10.1590/0034-7167-2019-0109

. Ferreira PB, Santos JA, Marcelino AIF, Souza IV, Silva LNNSP, Silva TR, Sanino GEC. Avaliação e manejo dos níveis de dor na criança pela equipe de enfermagem. RECIMA21 [Internet]. 2023; 4(3):e432832. DOI: 10.47820/recima21.v4i3.2832

. Paes TV, Silva-Rodrigues FM, Ávila LK. Métodos Não Farmacológicos para o Manejo da Dor em Oncologia Pediátrica: Evidências da Literatura. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 2021; 67(2):e-031027. DOI:10.32635/2176-9745.RBC.2021v67n2.1027

. Di Sarno L, Gatto A, Korn D, Pansini V, Curatola A, Ferretti S, Capossela L, Graglia B, Chiaretti A. Pain management in pediatric age. An update. Acta Biomed. 2023; Aug 3;94(4):e2023174. DOI: 10.23750/abm.v94i4.14289

. Minayo MCS. Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa [Internet]. 2017; 5(7):1–12. Disponível em: https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/82

. Souza VRS, Marziale MHP, Silva GTR, Nascimento PL. Translation and validation into Brazilian Portuguese and assessment of the COREQ checklist. Acta Paul Enferm. 2021; 34:eAPE02631. DOI: 10.37689/acta-ape/2021AO02631

. Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Relatório final da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil - FIOCRUZ/COFEN, 2017; 28 v. Rio de Janeiro. [citado 2022 març 10]. Disponivel em: http://www.cofen.gov.br/perfilenfermagem/pdfs/relatoriofinal.pdf

. Hoffart N, McCoy TP, Lewallen LP, Thorpe S. Differences in Gender-related Profile Characteristics, Perceptions, and Outcomes of Accelerated Second Degree Nursing Students. J Prof Nurs. 2019;35(2):93-100. DOI: 10.1016/j.profnurs.2018.10.003

. Soares AC. Métodos não farmacológicos no alívio da dor na criança: o enfermeiro como protagonista. REMS [Internet]. 2021; 2(4):14. DOI: 10.51161/rems/2444

. Carvalho JA, Souza DM, Domingues F, Amatuzzi E, Pinto MCM, Rossato LM. Pain management in hospitalized children: a cross-sectional study. Rev esc enferm USP [Internet]. 2022; 56:e20220008. DOI: 10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0008en

. Valete COS, Montenegro CP, Ferreira EAL. Knowledge of healthcare professionals about nonpharmacological pain management in the neonate in a Brazilian rooming-in: a survey study with factor analysis. BrJP [Internet]. 2024; 7:e20240025. DOI: 10.5935/2595-0118.20240025-en

. Abrão R, Silveira MR, Kollet JMS, Motta MGC, Silva CN. Métodos não farmacológicos para manejo da dor neonatal: uma revisão integrativa. Rev. baiana enferm. 2024;38. DOI: https://doi.org/10.18471/rbe.v38.56357

. Rezende AF, Vitorino AM, Piran CMG, Shibukawa BMC, Oliveira LM, Higarashi HI, Furtado MD. Percepção da criança sobre a hospitalização: revisão integrativa. Revista Feridas. 2022 Jul 13;10(54):1959–64. DOI: 10.1590/S0103-166X2011000400005

. Azevedo GM, Santos FS, Costa ACP J, Santos RMMS, Pascoal LM, Neto MS. Conhecimentos da equipe de enfermagem sobre instrumentos de avaliação da dor pediátrica. Enfermería Actual en Costa Rica [Internet]. 2023; May 12;(45). DOI: 10.15517/enferm.actual.cr.i45.50207

. World Health Organization. WHO guidelines on the pharmacological treatment of persisting pain in children with medical illnesses [Internet]. Geneva: WHO; 2012 [cited 2024 mai 24]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK138354/

. Souza DM, Lestinge GS, Carvalho JA, Rossato LM. Manejo da dor de crianças hospitalizadas: desvelando barreiras sob a perspectiva da enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. 2024;45:e20230151 DOI: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2024.20230151.pt

.Junqueira-Marinho MF, Cunha PVS. Diretriz para Prevenção e Manejo da Dor Aguda por Procedimentos Dolorosos no Período Neonatal / Junqueira-Marinho MF [et al] . – Rio de Janeiro: Fiocruz, Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, 2023, 70p.

. Pardo C, McLaren RA, Minkoff H. Social Determinants of Health: The Fifth Vital Sign. American Journal of Perinatology. 2022; Mar 3. DOI:10.1055/a-1787-7307

. Canêz JB, Gabatz RIB, Hense TD, Vaz VG, Marques RS, Milbrath VM. The therapeutic play in the care of nursing the hospitalized child. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 2019; 88(26). DOI: 10.31011/reaid-2019-v.88-n.26-art.129

Publicado

2025-06-17

Como Citar

1.
Lopes A de S, Cañedo MC, Gauna SC, Nunes CB, Luizari MRF, Gaiva MAM. DOR EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: CONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: Nursing professionals facing the pain of hospitalized children. Rev. baiana enferm. [Internet]. 17º de junho de 2025 [citado 26º de setembro de 2025];39. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/63889

Edição

Seção

Artigo Original