NO TO MY SCARS: A DECOLONIAL SCREAM - “AMARELO” MUSIC - EMICIDA
um grito decolonial - música "Amarelo" - Emicida
Keywords:
Decoloniality, Cultural criticismo, Artistic productionAbstract
The deep marks of colonization, slavery and dictatorship are present in the history of Brazil and in the subjectivities of the subjects. However, these problems do not define identities. This is the powerful cry that rapper Emicida brings in the song AmarElo (2019) whose chorus intones “allow me to speak: no to my scars”. We propose to analyze the musical work from the epistemological perspective of decolonial thinking and social criticism. We will investigate: how does the composer construct intersectionality in the work? In what aspects do the speeches present in the song dialogue with the basic theme of the article? Discussing the concepts of colonialism, coloniality, Eurocentrism, decoloniality and socio-cultural criticism, we answer key questions, understanding the constructive complexity of this work and its importance for a new artistic agency outside the colonial demarcation axis.
Downloads
References
ALMEIDA, Sandra Regina Goulard. Apresentando Spivak “In” SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
BELCHIOR, Antônio Carlos Gomes. Sujeito de Sorte. In: BELCHIOR, A.C.G. Alucinação (vinil). São Paulo: Universal Music. 1976.
BELCHIOR, Antônio Carlos Gomes. A palo Seco. In: BELCHIOR, A.C.G. Belchior (vinil). São Paulo: Gravadora Chantecler. 1974
EMICIDA, et al. AmarElo. In: EMICIDA, AmarElo (cd). Rio de Janeiro: Laboratório Fantasma, 2019.
HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais, Brasília: Editora UFMG, 2003.
KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação. Episódios de Racismo Cotidiano, Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
MIGNOLO, Walter. Colonialidade, o lado mais escuro da modernidade, Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), 2017
MOREIRA, Tatiana Aparecida. Cultura: entre a arena de luta e o movimento Hip Hop. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p. 1-17, maio, junho, julho e agosto de 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2018.2.27498. Acesso em: 19 agosto. 2023.
MORENO, Alejandro. Superar a exclusão, conquistar a equidade: reformas, políticas e capacidades no âmbito social. In Edgardo Lander (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, 2005. Disponível em: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/ Acesso em: 19 agosto. 2023.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In Edgardo Lander (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO. Disponível em: https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/ Acesso em: 19 agosto. 2023.
SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.