NO A MIS CICATRICES: UN GRITO DECOLONIAL - MÚSICA “AMARELO” - EMICIDA

um grito decolonial - música "Amarelo" - Emicida

Autores/as

Palabras clave:

Descolonialidad, Crítica cultural, Producción artística

Resumen

 Las profundas huellas de la colonización, la esclavitud y la dictadura están presentes en la historia de Brasil y en las subjetividades de los sujetos. Sin embargo, estos problemas no definen las identidades. Este es el poderoso grito que trae el rapero Emicida en la canción AmarElo (2019) cuyo estribillo entona “déjame hablar: no a mis cicatrices”. Proponemos analizar la obra musical desde la perspectiva epistemológica del pensamiento decolonial y la crítica social. Investigaremos: ¿cómo construye el compositor la interseccionalidad en la obra? ¿En qué aspectos los discursos presentes en la canción dialogan con el tema básico del artículo? Al discutir los conceptos de colonialismo, colonialidad, eurocentrismo, descolonialidad y crítica sociocultural, respondemos preguntas clave, entendiendo la complejidad constructiva de este trabajo y su importancia para una nueva agencia artística fuera del eje de demarcación colonial.

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Biografía del autor/a

jailma dos Santos Pedreira Moreira , Universidade do Estado da Bahia

Possui Graduação em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB (1996), uma Especialização em Texto e gramática pela Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFSem convênio com a UNICAMP (1999), outra em Estudos Literários pela UNEB (2000), Mestrado em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (2003) e Doutorado também na área de Letras, Teorias e crítica da cultura, nesta última universidade (2008). Concluiu Pós doutorado em Letras - metacrítica feminista\Políticas públicas para a literatura feminina- na UFMG (2015). É professora da Universidade do Estado da Bahia, da graduação em Letras e do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Crítica Cultural. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Crítica cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, subjetividade, micropolítica, gênero e crítica cultural feminista. Autora do livro Sob a luz de lampião: Maria Bonita e o movimento da subjetividade de mulheres sertanejas e organizadora, com outros autores, da coletânea: Outros olhares sobre o sertão nordestino: gênero, subjetividade e masculinidades. Além disso publicou diversos artigos, capítulos de livros e organizou dossiês/edições de revistas, refletindo os temas das suas pesquisas, que estão vinculadas ao projeto de sua autoria, intitulado: Literatura em movimentos de mulheres: dos movimentos de escritoras e teóricas feministas às reescritas de mulheres em movimentos sociais. Nesse sentido, vem produzindo, em rede, reflexões críticas, abrindo-fortalecendo campos de conhecimento sobre feminismos, entre estes os feminismos negros e rurais, sobre mulheres do campo, produção de autoria feminina, literaturas de mulheres subalternizadas, políticas públicas para literatura, leitura e escrita de mulheres, inclusive em contextos pedagógicos, arquivos culturais femininos, escritas do corpo de mulheres em movimentos socioculturais, narrativas de si de mulheres, e demais questões derivadas/inter-relacionadas.

Nádja Nayra Brito Leite, Universidade do Estado da Bahia

A formação acadêmica compreende as áreas de comunicação e letras. Graduada em Comunicação Social (Habilitação em Publicidade e Propaganda) pela UCSAL e Pós-graduada (especialização) em Comunicação e Marketing Empresarial no JTS. Tem vasta experiência profissional na área de Comunicação, com ênfase em redação publicitária.  Além disso, exerceu a docência por 10 anos lecionando as disciplinas de redação publicitária, ética e legislação e semiótica na UNIFTC. Atualmente é graduanda em Letras e mestranda em Crítica Cultural no departamento de letras da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Dedica-se aos estudos sobre feminismos, decolonialidade e crítica sociocultural, relacionando as áreas de comunicação, artes e letras.

Citas

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SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

Publicado

2025-09-03

Cómo citar

MOREIRA , J. dos S. P. .; LEITE, N. N. B. . NO A MIS CICATRICES: UN GRITO DECOLONIAL - MÚSICA “AMARELO” - EMICIDA: um grito decolonial - música "Amarelo" - Emicida . Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 79, p. 9–27, 2025. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/estudos/article/view/57329. Acesso em: 28 sep. 2025.