Classificação das Patentes em Universidades Federais na Escala TRL (Technology Readiness Level): estudo de caso a partir da Norma ISO 16290:2013
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v15i1.42173Palavras-chave:
Propriedade Intelectual, TRL (Technology Readiness Level), Transferência de Tecnologia.Resumo
A transferência das patentes registradas pelas universidades, à sociedade, é fundamental para que possam, efetivamente, se tornarem inovação. Uma linguagem comum que facilite a extração de informações dos pesquisadores sobre suas descobertas comercializáveis requer precisa percepção do grau de maturação da tecnologia, em que se destaca a escala TRL (Technology Readiness Level). Frente a esse contexto, este artigo tem como objetivo enquadrar os pedidos de depósito de patentes de uma Universidade Federal na escala TRL. Por meio de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e de estudo de caso, foi elaborado um protocolo de classificação baseado na Norma ISO 16290:2013 que gerou uma solução tecnológica (software) para cálculo de nivelamento na escala. O protocolo de classificação foi respondido pelos respectivos inventores de janeiro a setembro de 2020. O software elaborado contribuiu para a classificação de patentes em universidades federais, com base em parâmetros científicos, e elucidou as potencialidades de transferência tecnológica de uma universidade federal, visto que os resultados revelaram uma predominância de patentes localizadas no nono nível da escala, com inconsistências a partir do quinto nível.
Downloads
Referências
AGRAWAL, A. Engaging the inventor: exploring licencing strategies for university inventions and the role of latent knowledge. Strategic Management Journal, [s.l.], v. 27, n. 1, p. 63-79, 2006. DOI: 10.1002/smj.508
AZEVEDO, P. A interação UFSC e Petrobras para o desenvolvimento inovativo sob a óptica institucionalista-evolucionária. 2016. 508p. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2016. Disponível em: http://www.bu.ufsc.br/teses/PCAD0974-T.pdf. Acesso em: 17 set. 2020.
BEN-AMI, P. Os riscos e as possibilidades de negócios. Pesquisa Fapesp, São Paulo, n. 50, p. 5-7, jan.-fev. 2000. (Encarte Especial Patentes).
CARAYANNIS, E. G.; CAMPBELL, D. F. J. 'Mode 3' and 'Quadruple Helix': toward a 21st century fractal innovation ecosystem. International Journal of Technology Management, [s.l.], v. 46, n. 3-4, p. 201-234, 2009.
CARAYANNIS, E. G.; CAMPBELL, D. F. J. Triple Helix: Quadruple Helix and Quintuple Helix and How Do Knowledge, Innovation and the Environment Relate To Each Other. [S.l.: s.n.], 2010.
CARAYANNIS, E. G.; BARTH, T. D.; CAMPBELL, D. FJ. The Quintuple Helix innovation model: global warming as a challenge and driver for innovation. Journal of Innovation and Entrepreneurship, v. 1, n. 1, p. 2, 2012.
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (CNPq). Disponível em <http://cnpq.br/bioprospeccao-dt>. Acesso em: 04 abri 2018
ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. A triple helix of university-industry-government relations. Londres: Continuum, 1997.
EUROPEAN COMISSION. Horizon 2020 – Work Programme 2014-2015. Disponível em: https://ec.europa.eu/research/participants/data/ref/h2020/wp/2014_2015/annexes/h2020-wp1415-annex-ga_en.pdf. Acesso em: Jan. 2020.
ISO/TC 20/SC 14/FDIS 16290:2013. Space systems definition of the Technology Readiness Levels (TRLs) and their criteria of assessment. 2013.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2006.
LAPLANE, M. Inovações e dinâmica capitalista. In: CARNEIRO, R. Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ática, 2004. v. 2. p. 59-67.
LOZANO, R. et al. Moving to a quintuple helix approach in SPP: Collaboration and LCC for lighting procurements. In: ANDHOV, M.; CARANTA, R.; WIESBROCK, A. (ed.) Cost and EU Public Procurement Law: Life-Cycle Costing for Sustainability, London: Routledge. 2019. p. 81-99.
MANKINS, J. C. Technology Readiness Levels: A White Paper, 1995. Disponível em: http://www.hq.nasa.gov/office/codeq/trl/trl.pdf. Acesso em: 11 fev. 2019.
OLECHOWSKI, A.; EPPINGER, S. D.; JOGLEKAR, N. Technology readiness levels at 40: A study of state-of-the-art use, challenges, and opportunities. In: PORTLAND INTERNATIONAL CONFERENCE ON MANAGEMENT OF ENGINEERING AND TECHNOLOGY. 2015. Anais […]. Portland, 2015.
PLONSKI, G. A. Prefacio a la Cooperación Empresa-universidad. [S.l.: s.n.], 1992.
POSSAS, M. L. Em direção a um paradigma microdinâmico: a abordagem neoschumpeteriana. In: AMADEO, E. J. (org). Ensaios sobre economia a moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 1989. p. 157-177.
PÓVOA, L. M. C.; RAPINI, M. S. Technology transfer from universities and public research institutes to firms in Brazil: what is transferred and how the transfer is carried out. Science and Public Policy, [s.l.], v. 37, n. 2, p. 147-159, 2015. DOI: 10.3152/030234210X496619.
RUF – RANKING UNIVERSITÁRIO FOLHA. [2019]. Disponível em: https://ruf.folha.uol.com.br/2019/ranking-de-universidades/principal/. Acesso em: 5 out. 2020.
RIBEIRO, M. E. et al. TRLCalc: Calculadora de TRL. Versão 1.0. 21 out. 2020. Disponível em: http://calculadoratrl.ddns.net:8080/calculadora/login.je. Acesso em: 15 out. 2020.
SABATO, J.; BOTANA, N. “La Ciencia y la Tecnología en el Desarrollo Futuro de America
Latina”, Revista de la Integración InTAL, v. 1, no 3, 1968.
SADIN, S. The NASA Technology Push Towards Future Space Mission Systems. Acta Astronaut., [s.l.], v. 20, p. 73-77, 1989.
SECRETARIA DE INOVAÇÃO DA UFSC (SINOVA). SINOVA/UFSC. Disponível em <http://sinova.ufsc.br>. Acesso em: 21 out 2020.
THURSBY, J.; FULLER, A.; THURSBY, M. US faculty patenting: inside and outside the university. Research Policy, [s.l.], v. 38, n. 1, p. 14-25, 2009. DOI: 10.1016/j.respol.2008.09.004.
UFSC – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. [2020]. Disponível em http://www.ufsc.br. Acesso em: 16 out. 2020.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cadernos de Prospecção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.