Analysis of Conditions for the Institution of Geographic Indication in the Cuesta Paulista Region

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/cp.v18i2.60905

Keywords:

Intellectual Property, Adding value, Economic development.

Abstract

Geographical indications (GIs) are a strategy for differentiating products based on their origin. Their impact on the certified region is notable in many locations, acting as a way of preserving traditional cultural knowledge and expressions, as a factor in community development and a tool for valuing typical products. Thus, the objective of this study was to analyze the conditions for establishing a GI in the Cuesta Paulista region. The methodology included a literature review, analysis of success cases and qualitative exploratory research. As a result, although the cheeses and coffees produced in the region are well-known, the product that met the necessary requirements for establishing a GI was coffee. The feasibility of this registration should contribute to local economic development, through the aggregation of value and increase in the producer's income, enabling innovations in products and business models to meet the demands of this new regional characterization.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Henrique Figueiredo Moscatelli, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Graduated in Agricultural Engineering from the Faculty of Agricultural Sciences in 2023.

Silvia Angélica Domingues de Carvalho, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

PhD in Scientific and Technological Policy from the Institute of Geosciences of the University of Campinas in 2008.

Safira Pataro Sampaio da Silva, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Undergraduate in Agricultural Engineering from the Faculty of Agricultural Sciences in 2024.

Gustavo Matarazzo Rezende, Federal Institute of São Paulo

PhD in Administration from the Federal University of Santa Catarina.

References

ABIC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ. Indicadores da Indústria de Café. 2020. Disponível em: https://estatisticas.abic.com.br/estatisticas/indicadores-da-industria/indicadores-da-industria-de-cafe-2020/. Acesso em: 10 nov. 2021.

ALTA MOGIANA SPECIALTY COFFEES. Ata da Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana. Franca: [s.n.]. 2011. p. 13.

BACELLAR, Carlos de Almeida Prado; BRIOSCHI, Lucila Reis (org.). Na estrada do Anhanguera: uma visão regional da história paulista. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 1999. 248p.

BELLETTI, G.; MARESCOTTI, A. Evaluating geographical indications. Roma: FAO, 2021.

BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Lei da Propriedade Industrial. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de maio de 1996.

BUAINAIN, A. M.; SOUZA, R. F. Propriedade intelectual, inovação e desenvolvimento: desafios para o Brasil. Rio de Janeiro: ABPI, 2018.

DIESEL, V.; FROEHLICH, J. M.; HAAS, J. M. Tendências na pesquisa sobre indicações geográficas: uma leitura a partir de bases de dados bibliográficos brasileiras. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, Vitória, 2012. Anais [...]. Vitória, ES, 2012.

FALEIROS, G. D. et al. Científica. Avaliação do grau de gestão dos cafezais da Alta Mogiana Paulista, Jaboticabal, 7 jan. 2020.

GIESBRECHT, H. O.; MINAS, R. B. A. Os Pequenos Negócios e as Indicações Geográficas Brasileiras Registradas: Transformações Percebidas e Aprendizados. In: VIEIRA, A. C. P. et al. Indicações Geográficas, Signos Coletivos e Desenvolvimento Local/Regional. Erechim: Deviant, 2019. v. 2. Cap. 5, p. 119-138.

GONÇALVES, M. F. W. A Tutela das Indicações Geográficas. In: VIEIRA, A. C. P. et al. Indicações Geográficas, Signos Coletivos e Desenvolvimento Local/Regional. Erechim: Deviant, 2019. v. 2. Cap. 14, p. 351-374.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Fichas Técnicas de Indicações Geográficas – Alta Mogiana. 2021a. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/arquivos/fichas-tecnicas-de-indicacoes-geograficas/AltaMogiana.pdf. Acesso em: 2 mar. 2022.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Fichas Técnicas de Indicações Geográficas – Canastra. 2021b. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/arquivos/fichas-tecnicas-de-indicacoes-geograficas/Canastra.pdf. Acesso em: 2 mar. 2022.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Fichas Técnicas de Indicações Geográficas – Vale dos Vinhedos. 2021c. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/arquivos/fichas-tecnicas-de-indicacoes-geograficas/ValedosVinhedosIP.pdf. Acesso em: 2 mar. 2022.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Manual de Indicações Geográficas. 2021d. Disponível em: http://manualdemarcas.inpi.gov.br/projects/manual-de-indicacoes-geograficas/wiki/02_Indica%C3%A7%C3%A3o_Geogr%C3%A1fica_e_esp%C3%A9cies_de_registro. Acesso em: 22 maio 2022.

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Pedidos de Indicação Geográfica no Brasil. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/pedidos-de-indicacao-geografica-no-brasil. Acesso em: 22 maio 2022.

INSTITUTO AXXUS. Hábitos e Preferências dos Consumidores de Café no Brasil em 2021. [S.l.]: ABIC, 2021. p. 21.

IPHAN – INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Dossiê de Registro do Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas nas Regiões do Serro e das Serra da Canastra e do Salitre/Alto Parnaíba. Brasília, DF: Iphan, 2014.

JUK, Y. V.; FUCK, M. P. Indicações geográficas e inovações: um estudo de caso do Vale dos Vinhedos. In: BUAINAIN, A. M.; BONACELLI, M. B. M.; MENDES, C. I. C. Propriedade intelectual e inovações na agricultura. Brasília: [s.n.], 2015. p. 187-206.

MAPA – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Plataforma de Dados de Indicações Geográficas Brasileiras e Produtos Típicos Potenciais. 2024. Disponível em: https://mapa-indicadores.agricultura.gov.br/publico/extensions/Dados_IG/Dados_IG.html. Acesso em: 30 abr. 2024.

MAPA – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Mapa Interativo – Signos Distintivos Registrados e Produtos Potenciais. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-geografica/mapa-interativo-1. Acesso em: 9 nov. 2021.

MASCARENHAS, G. C. C.; BERNARDES, R. M. A (R)evolução dos Cafés: o resgate da qualidade a partir das origens. In: WILKINSON, J.; NIERDELE, P. A.; MACARENHAS, G. C. C. O Sabor da Origem: produtos territorializados na nova dinâmica dos mercados alimentares. 1. ed. Porto Alegre: Escritos, 2016. p. 213-256.

MASCARENHAS, G.; WILKINSON, J. A promoção das indicações geográficas no Brasil: o papel das alianças entre territórios, redes e o Estado. In: LOCATELLI, L. Indicações Geográficas: desafios e perspectivas nos 20 anos da Lei de Propriedade Industrial. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016. p. 49-67.

ROSA, S. S. Cafeicultores do Polo Cuesta buscam selo de Indicação Geográfica. 2024. Disponível em: https://www.fca.unesp.br/#!/noticia/2348/cafeicultores-do-polo-cuesta-buscam-selo-de-indicacao-geografica/. Acesso em: 15 set. 2024.

SANCHES JUNIOR, J. L. A Encyclopédia viva da moderna cultura cafeeira no Brasil: a estação de experimentação de café de Botucatu e a ciência na cafeicultura nacional (1889-1945). São Bernardo do Campo: UFABC, 2015.

SANTIAGO, D. G. et al. Ministério da Agricultura e o Fomento às Indicações Geográficas no Brasil. In: VIEIRA, A. C. P. et al. Indicações Geográficas, Signos Coletivos e Desenvolvimento Local/Regional. Erechim: Deviant, 2019. v. 2. Cap. 3, p. 73-96.

SHIKI, S. F. N.; WILKINSON, J. Movimentos em Torno dos Queijos Artesanais de Origem: Os Casos da Canastra e do Serro. In: WILKINSON, J.; NIERDELE, P. A.; MACARENHAS, G. C. C. O Sabor da Origem: produtos territorializados na nova dinâmica dos mercados alimentares. Porto Alegre: Escritos, 2016. p. 257-316.

TAQUETTE, Stella R.; BORGES, Luciana. Pesquisa qualitativa para todos. Editora Vozes, 2021.

TONIETTO, J. Indicação geográfica Vale dos Vinhedos: sinal de qualidade inovador na produção de vinhos brasileiros. In: SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO SOBRE INVESTIGAÇÃO E EXTENSÃO EM PESQUISA AGROPECUÁRIA/ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO, Florianópolis, 2002. 5. Anais […]. Florianópolis, SC, 2002.

VANDECANDELAERE, E. et al. Strengthening sustainable food systems through geographical indications. Roma: FAO, 2018.

VIEIRA, A. C. P. et al. Desenvolvimento Regional e Indicações Geográficas de Café no Brasil: Perspectivas Pós-registro. In: VIEIRA, A. C. P. et al. Indicações Geográficas, Signos Coletivos e Desenvolvimento Local/Regional. Erechim: Deviant, 2019. v. 2. Cap. 7, p. 169-196.

WIPO – WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION. Geographical Indications - an Introduction. [S.l.]: WIPO Publication, 2021a.

WIPO – WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION. World Intellectual Property Indicators 2021. Genebra: WIPO, 2021b.

WRIGHT, J. T. C.; SANTOS, S. A. D.; JOHNSON, B. B. Análise prospectiva da vitivinicultura brasileira: questões críticas, cenários para o ano 2000 e objetivos setoriais. Bento Gonçalves, RS: Embrapa, 1992.

YIN, Robert. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Published

2025-04-01

How to Cite

Moscatelli, H. F., Carvalho, S. A. D. de, Silva, S. P. S. da, & Rezende, G. M. (2025). Analysis of Conditions for the Institution of Geographic Indication in the Cuesta Paulista Region. Cadernos De Prospecção, 18(2), 593–601. https://doi.org/10.9771/cp.v18i2.60905

Issue

Section

Indicações Geográficas