“Chorei sem saber o que ensinar”: reformismo, plataformização e precarização do trabalho docente na educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/gmed.v16i3.63582

Palavras-chave:

Trabalho docente, Tecnologias digitais, Plataformização, Precarização, Educação Básica

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir como as “inovações” oriundas dos reformadores empresariais da educação, através do incentivo à plataformização via TDIC, reforçam estratégias de reificação dos currículos escolares, acentuando a alienação da força de trabalho educativo, precarizando à docência. O referencial teórico-metodológico adotado centra-se na investigação documental, desvelando-se mecanismos de exploração do trabalho docente apoiados por três condicionantes: alienação do trabalho, robotização do ensino (plataformização) e hiperprodutividade. Conclui-se que a tendência privatista liberal para C&T ainda é dual e reprodutivista, distante da uma práxis transformadora.

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Biografia do Autor

João Eudes Alexandre de Sousa Júnior, Universidade Federal do Ceará (UFC)/SEDUC-CE

Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Graduado em História pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e graduando em Pedagogia (IMES). Possui especialização em Tecnologias, Formação de Professores e Sociedade pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e em Metodologia do Ensino de História e Geografia pela Faculdade de Educação São Luís (FESL). Professor Pleno da Secretaria de Educação do Governo do Estado do Ceará. Faz parte do coletivo Ludoliteracias, integrante do Coletivo Interdisciplinar de Pesquisadores em Games (CIPEG), membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Didática e Formação Docente (GEPED), pesquisador cadastrado do Observatório do Ensino Médio, seção Ceará (UFC). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7285677387024424. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-2138-2557. E-mail: alex.siara@outlook.com.

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Publicado

2024-12-26

Como Citar

Sousa Júnior, J. E. A. de. (2024). “Chorei sem saber o que ensinar”: reformismo, plataformização e precarização do trabalho docente na educação básica. Germinal: Marxismo E educação Em Debate, 16(3), 167–189. https://doi.org/10.9771/gmed.v16i3.63582