A produção subjetiva de família na vivência poliamorosa de uma relação em trisal
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58570Resumo
O fenômeno específico da presente escrita foi a produção subjetiva de família na vivência de um relacionamento afetivo-sexual, concomitante e consensual entre as três pessoas participantes deste estudo. Um arranjo poliamoroso de grupo fechado que vem sendo nomeado de “trisal” no Brasil. Na ocasião do trabalho de campo, o trisal completava quatro anos nessa configuração de relacionamento poliamoroso. A Epistemologia Qualitativa e o método construtivo-interpretativo referenciam o procedimento de análise adotado. A partir da investigação realizada, foi considerado que a forma como o trisal configura subjetivamente sua família e seu arranjo relacional possibilita situar o poliamor numa posição de ambiguidade com a monogamia, com destaque para o valor da polifidelidade, que está presente na dinâmica relacional do trisal, e para os ideais de igualdade e honestidade, que ganham foco na configuração subjetiva de família e da relação poliamorosa entre as pessoas participantes nesta pesquisa.
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