A produção subjetiva de família na vivência poliamorosa de uma relação em trisal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58570

Resumo

O fenômeno específico da presente escrita foi a produção subjetiva de família na vivência de um relacionamento afetivo-sexual, concomitante e consensual entre as três pessoas participantes deste estudo. Um arranjo poliamoroso de grupo fechado que vem sendo nomeado de “trisal” no Brasil. Na ocasião do trabalho de campo, o trisal completava quatro anos nessa configuração de relacionamento poliamoroso. A Epistemologia Qualitativa e o método construtivo-interpretativo referenciam o procedimento de análise adotado. A partir da investigação realizada, foi considerado que a forma como o trisal configura subjetivamente sua família e seu arranjo relacional possibilita situar o poliamor numa posição de ambiguidade com a monogamia, com destaque para o valor da polifidelidade, que está presente na dinâmica relacional do trisal, e para os ideais de igualdade e honestidade, que ganham foco na configuração subjetiva de família e da relação poliamorosa entre as pessoas participantes nesta pesquisa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Camila Ribeiro Castro Soares, Universidade Federal do Tocantins

Mestrado em Comunicação e Sociedade pela Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Downloads

Publicado

2025-02-22

Como Citar

Ribeiro Castro Soares, C. (2025). A produção subjetiva de família na vivência poliamorosa de uma relação em trisal. Revista Periódicus, 1(21), 175–198. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58570

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac