Sentidos atribuídos à monogamia e à não-monogamia

análise fenomenológica hermenêutica no YouTube

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58651

Resumo

No bojo dos empreendimentos de contestação e insubmissão à mononormatividade, assiste-se a categorias relacionais e afetivas insurgentes que invocam o “amor livre”. Contudo, o esforço de contrapor o imperativo da monogamia, de decolonizar as afetividades e seguir rumo a uma artesania de afetos esbarram nos constrangimentos impostos pela própria modernidade/colonialidade. Por essa razão, busco interpretar opiniões e experiências mais amplas sobre o tema, explorando, inclusive, as possíveis disputas no plano da vida cotidiana acerca dos sentidos e significados atribuídos à monogamia e à não monogamia, que emergem das narrativas no YouTube. A interpretação dos discursos foi feita com base na fenomenologia hermenêutica de Paul Ricoeur, à luz do diálogo estabelecido com referências que tratam do amor e de configurações relacionais, como, dentre outras, Geni Núñez, Brigitte Vasallo, bell hooks, Duina Porto, Antonio Pilão e Rhuann Lima Fernandes Porto.

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Biografia do Autor

Arthur Lopes, Universidade Federal da Bahia

Mestranda em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC-UFBA), com ênfase em Ciências Sociais em Saúde, e bacharela em Saúde (UFBA).

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Publicado

2025-02-22

Como Citar

Lopes, A. (2025). Sentidos atribuídos à monogamia e à não-monogamia: análise fenomenológica hermenêutica no YouTube. Revista Periódicus, 1(21), 506–522. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58651

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac