O amor como caminho

uma ética do amor como prática interrelacional dissidente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58784

Resumo

O artigo visa discutir a importância de uma ética baseada numa perspectiva específica de amor como central para uma prática não monogâmica capaz de desafiar a ordem patriarcal com a qual se relaciona. O argumento passa por classificar o capitalismo como um sistema profundamente antiamoroso, a partir da crítica da economia política marxista. Compreendendo que o patriarcado se institui antes da consolidação do capitalismo, a relação conflituosa que estabelece com amor romântico será discutida trazendo à baila duas obras de literatura, mais especificamente dois romances de Machado de Assis, em que a tríade amor-casamento-ciúme surge como problema que, ao fim, produz impasses e desencontros. A permanência da contradição ao longo dos séculos instará a defesa de uma necessidade de pensar o amor como ação.

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Biografia do Autor

Ghabriel Ibrahim, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando em Literatura Brasileira no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2025-02-22

Como Citar

Ibrahim, G. . (2025). O amor como caminho: uma ética do amor como prática interrelacional dissidente. Revista Periódicus, 1(21), 488–505. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58784

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac