O amor como caminho
uma ética do amor como prática interrelacional dissidente
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58784Resumo
O artigo visa discutir a importância de uma ética baseada numa perspectiva específica de amor como central para uma prática não monogâmica capaz de desafiar a ordem patriarcal com a qual se relaciona. O argumento passa por classificar o capitalismo como um sistema profundamente antiamoroso, a partir da crítica da economia política marxista. Compreendendo que o patriarcado se institui antes da consolidação do capitalismo, a relação conflituosa que estabelece com amor romântico será discutida trazendo à baila duas obras de literatura, mais especificamente dois romances de Machado de Assis, em que a tríade amor-casamento-ciúme surge como problema que, ao fim, produz impasses e desencontros. A permanência da contradição ao longo dos séculos instará a defesa de uma necessidade de pensar o amor como ação.
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