Gênero e colonialidade como marcadores das/nas ações em saúde da população transmasculina
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i22.64505Resumo
Nos debates sobre gênero, a presença de homens trans e pessoas transmasculinas tem sido cada vez mais significativa, sendo fundamental a ampliação do conhecimento sobre as questões relativas a essa população. Em virtude disso, o presente artigo tem por objetivo debater como as questões de gênero e colonialidade são marcadores que atravessam as ações em saúde da população transmasculina do nordeste brasileiro, discutindo esses processos a partir das trajetórias de vida de homens trans/pessoas transmasculinas acompanhadas através de um percurso etnocartográfico desenvolvido na cidade de Recife (PE). Os resultados apontam para a necessidade de maior problematização da cisgeneridade enquanto categoria que orienta a construção diagnóstica da transgeneridade, correlacionando-a com a matriz colonial de poder. Dentre os muitos achados da pesquisa - que dialogou com as multiplicidades na constituição do ser/se fazer homem que atravessam as experiências de homens trans/pessoas transmasculinas no nordeste brasileiro - destacamos neste artigo o acesso à saúde e seus impactos sobre o cuidado integral por parte de homens trans/pessoas transmasculinas.
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