EPISTEMOLOGÍA MODERNA Y DIVISIÓN INTERNACIONAL DEL CONOCIMIENTO: HACIA LA DESCOLONIZACIÓN DE LA TEORÍA CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v38i0.64360Palabras clave:
Teoría Crítica, Escuela de Frankfurt, Giro Decolonial, Colonialidad, División internacional del conocimientoResumen
El artículo propone una interlocución propicia al proyecto de descolonización de la Teoría Crítica. Específicamente, aborda el problema del lugar de la ciencia en la división social del trabajo –considerando su internacionalidad y la colonialidad del saber–, que se concatena con aspectos epistemológicos y teóricos de la producción científica. Para ello, parte de la formulación de Max Horkheimer para la Teoría Crítica, articulando a ella las discusiones de Aníbal Quijano, Fernanda Beigel, Syed Farid Alatas y Raewyn Connell sobre la producción de conocimiento en la periferia mundial. El texto aborda, además, algunos obstáculos a este proyecto, mediante la comparación entre premisas centrales del campo y formulaciones de Boaventura de Sousa Santos y Walter Mignolo. Al final, hace un balance de los desafíos existentes para los avances necesarios.
Descargas
Citas
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
ALATAS, S. F. Academic Dependency and the Global Division of Labour in the Social Sciences. Current Sociology, v. 15, n. 6, 2003. Disponível em: https://gender.ceu.edu/sites/gender.ceu.hu/files/attachment/event/702/alatasacademicdependency.pdf acesso em mar. 2025.
ALATAS, S. H. Intellectual Imperialism: definition, traits and problems. Southeast Asian Journal of Social Science, n. 28, 2000. DOI: 10.1163/030382400X00154 Disponível em: https://brill.com/view/journals/ajss/28/1/article-p23_3.xml acesso em mar. 2025.
ALLEN, A. The End of Progress. New York: Columbia University Press, 2016.
AMIN, S. El Eurocentrismo: crítica de una ideologia. México, D.F.: Siglo XXI Editores, 1989.
ARAGON, B. Nem decalque, nem cópia: aproximações entre marxismo e decolonialidade. Dissonância: Revista de Teoria Crítica, v. 4, 2020. Disponível em https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/3981 acesso em mar. 2025.
BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 11, 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004 Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/DxkN3kQ3XdYYPbwwXH55jhv/abstract/?lang=pt acesso em mar. 2025.
BEIGEL, F. Centros y periferias en la circulación internacional del conocimiento. Íconos: Revista de Ciencias Sociales, n. 46, 2013. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/264337034_Centros_y_periferias_en_la_circulacion_internacional_del_conocimiento. Acesso em mar. 2025.
BEIGEL, F. El nuevo carácter de la dependencia intelectual. Cuestiones de Sociología, [S. l.], n. 14, p. e004, 2016. Disponível em: https://www.cuestionessociologia.fahce.unlp.edu.ar/article/view/CSn14a04. Acesso em: 11 mar. 2025.
BORBA, P. S.; BENZAQUEN, G. F. Teoria Crítica nas margens: um diálogo entre marxismo e pós-colonialismo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 35, n. 103, 2020. h t t p s : / / d o i . o r g / 1 0 . 1 5 9 0 / 3 5 1 0 3 1 2 / 2 0 2 0 . Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/nQgP7GzskDqGVmnWxv3MXfc/abstract/?lang=pt acesso em mar. 2025.
BORDA, O. F. Ciencia Propia y Colonialismo Intelectual. México, D.F.: Editoral Nuestro Tiempo, 1970.
BUENO, E. Descolonizar a Teoria Crítica: a questão da totalidade. Contemporânea, v. 11, n. 3, 2021. Disponível em: https://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/850 acesso em mar. 2025.
CARNAP, R. Testabilidade e significado. In: MORITZ, S.; CARNAP, R.; POPPER, K. Coletânea de Textos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
CAUX, L. P. A Imanência da Crítica. São Paulo: Loyola, 2021.
CONNELL, R. Southern Theory. Cambridge: Polity Press, 2007.
CONNEL, R. . A Iminente Revolução na Teoria Social. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 27, n. 80, 2012. https://doi.org/10.1590/S0102-69092012000300001 Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/ZZZqDf3h5FwNbfCMQ66jPqF acesso em mar. 2025.
CONNEL, R. . Gênero em Termos Reais. São Paulo: nVersos, 2016.
DUSSEL, E. Filosofia da Libertação. São Paulo: Loyola, 1980.
DUSSEL, E. 1492, O Encobrimento do Outro. Petrópolis: Vozes, 1993.
DUSSEL, E. Ética da Libertação na Idade da Globalização e da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000.
DUSSEL, E. . Meditações Anticartesianas sobre a Origem do Antidiscurso Filosófico da Modernidade. In: SOUSA, B. S.; MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
ESCOBAR, A. Beyond the Third World: Imperial Globality, Global Coloniality, and Anti-Globalisation Social Movements. Third World Quarterly, v. 25, n. 1, 2004. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/3993785 acesso em mar. 2025.
FEDERICI, S. Calibã e a Bruxa. São Paulo: Editora Elefante, 2017.
FERNANDES, F. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
HORKHEIMER, M. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. In: Horkheimer & Adorno, coleção “Os pensadores”. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
HORKHEIMER, M. O Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro, 2002.
IANNI, O. Sociologia da Sociologia Latino-Americana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.
MARCUSE, H. “Filosofia e Teoria Crítica”. In: Herbert Marcuse. Cultura e Sociedade. V. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
MELLO, A. F. de. Capitalismo e Mundialização em Marx. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MIGNOLO, W. D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF, n. 34, 2008. Disponível em chrome https://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/desobediencia_epistemica_mignolo.pdf acesso em mar. 2025.
MIGNOLO, W.D.. Colonialidade: o lado mais obscuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, 2017. DOI: 10.17666/329402/2017
NOBRE, M. A Teoria Crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
QUIJANO, A. Colonialidad y Modernidad/Racionalidad. Perú Indígena, v. 13, n. 29, 1991.
QUIJANO, A.. Poder y Derechos Humanos. In: Carmen P. Sevillana (org.). Poder, Salud Mental y Derechos Humanos. Lima, Perú: CECOSAM, 2001.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LEHER, R.; SETÚBAL, M. (orgs.). Pensamento Crítico e Movimentos Sociais. São Paulo: Cortez, 2005.
QUIJANO, A.. “Colonialidade do Poder e Classificação Social”. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
QUIJANO, A.; WALLERSTEIN, I. La americanidad como concepto, o América en el moderno sistema mundial. Revista Internacional de Ciencias Sociales, 134, 1992.
RAMOS, A. G. A Redução Sociológica. Rio De Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
REPA, L. Roberto Schwarz and the Brazilian Dialetic of Enlightenment. Dissonância: Revista de Teoria Crítica, v. 4, 2020. Disponível em: https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/teoriacritica/article/view/4057 acesso em mar. 2025.
RIBEIRO, A. B. P. A crítica decolonial ao direito moderno na teoria do reconhecimento de Charles Taylor e Axel Honneth / The decolonial criticism to modern law in the theory of the recognition of Charles Taylor and Axel Honneth. REVISTA QUAESTIO IURIS, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 1487–1514, 2018. DOI: 10.12957/rqi.2018.30489. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/30489. Acesso em: 11 mar. 2025.
SAID, E. Orientalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
SANTOS, B. S. Crítica da Razão Indolente. São Paulo: Cortez, 2003.
SANTOS, B.S. A Gramática do Tempo. São Paulo: Cortez, 2006.
SCHLICK, M. O fundamento do conhecimento. In: MORITZ, S.; CARNAP, R.; POPPER, Karl. Coletânea de Textos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
SILVA, J. P. “Epistemologia do Sul como Teoria Crítica?”. In: CHAGURI, M.; MEDEIROS, M. Rumos do Sul. São Paulo: Alameda, 2018.
WALLERSTEIN, I. Creación del Sistema mundial moderno. In: ______. Un Mundo Jamás Imaginado, 1492-1992. Santillana: Bogotá, 1992.
WALLERSTEIN, I. O Universalismo Europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007.
YOUNG, I. M. Toward a Critical Theory of Justice. Social Theory and Practice, vol. 7, n. 3, 1981. Doi: 10.5840/ soctheorpract19817314 Disponível em:
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo o conteúdo da revista, exceto onde indicado de outra forma, é licenciado sob uma atribuição do tipo Creative Commons BY.
O periódico Caderno CRH on-line é aberto e gratuito.