UNIVERSIDAD, SINDICATOS Y TRABAJO DOCENTE: discontinuidades 1960-2024
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v38i0.65017Palabras clave:
ANDES-SN, Universidades federales, Dictadura empresarial-militar, Carrera docente nacionalResumen
El artículo sostiene que entre 1960 y 2024 las universidades federales brasileñas experimentaron tres contextos de cambios acentuados, caracterizados como discontinuidades. La consumación del golpe empresarial-militar, mediante la contrarrevolución preventiva, impidió el movimiento de reforma universitaria que cobraba fuerza entre 1960 y 1964 e instauró el modelo de la llamada modernización conservadora, que alteró profundamente la universidad. En el contexto de crisis estructural de la segunda mitad de la década de 1970, la creación de las Asociaciones de Docentes y, posteriormente, de la Asociación Nacional de Docentes de la Educación Superior, logró impedir la fragmentación deseada de las universidades como centros de excelencia e instituciones de enseñanza, mediante la conquista de la carrera nacional, la autonomía universitaria y la gratuidad en los establecimientos oficiales. Por último, las políticas de austeridad y contención presupuestaria que se han intensificado desde 2015 están contribuyendo a la presencia directa del capital en las universidades. El artículo concluye que las luchas no pueden limitarse al sector de la educación, ya que, si no se impide la profundización de la austeridad y la reducción del sector público no mercantil, el panorama para las universidades federales no se ajusta a la importancia de estas instituciones para la superación de los grandes problemas de los pueblos.
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