NTIMA DYA LUKAYA - MEMÓRIA DO CANTO DAS ÁGUAS DOCES: ancestralidade na cena performativa expandida
DOI:
https://doi.org/10.9771/cadgipecit.54.2025.65018Palavras-chave:
Pesquisa-Encruzilhada, Performance, Teatralidades, Tradição BantuResumo
O presente trabalho reflete sobre o exercício de verter o corpo a diferentes inscrições poéticas, a partir de uma série de processos criativos traduzidos em instalação, videoperformance, criação sonora e audiovisual. Flui sobretudo de um espaço-tempo onde nos debruçamos sobre a cosmopercepção Banto-Congo, que dá aporte ao conceito de Pesquisa Encruzilhada (Ferreira, 2019), diretriz metodológica inspirada nas ensinagens do Candomblé Congo-Angola, para ativar e ancorar processos artísticos voltados à criação de cena na diáspora. Nesse sentido, serão melhor analisadas as produções: Lida: trabalhos, cantos e rodas (2019); Tornar-se Água (2021); Sopro: imagens do Unzo (2021) e Musambu (2021). Esses processos de experimentação artística potencializam-se através de uma imersão no Terreiro de Candomblé Unzó ia Kisimbi ria Maza Nzambi (Simões Filho - BA), passo fundamental para uma pesquisa que busca alicerce em modos contra-hegemônicos de operacionalizar o fazer criativo da cena contemporânea e a retomada de territórios poéticos tamponados pelo processo colonial. Contribuem para o balaio referencial os saberes de Ferreira (2019), Fu-Kiau (1991), Martins (2002) e Bispo (2023)
CADERNOS DO GIPE-CIT - ISSN (online): 2675-1917
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