CRISE NO SÉCULO XXI: POR UMA NOVA AGENDA DE REFORMA DO ESTADO
Resumo
Ainda está por ser devidamente avaliada a extensão da crise econômica global e seu impacto sobre os Estados nacionais. Entretanto, desde logo, já se pode perceber uma mudança significativa no escopo da intervenção do Estado no domínio econômico. As propostas de revisão de políticas fiscal e monetária e de geração de renda e emprego sinalizam a vontade de interromper a financeirização e instaurar um novo regime de produção e modo de regulação voltados para a macroeconomia da produção efetiva. A compreensão da crise atual requer um exame em perspectiva histórica, que considere os ciclos econômicos e os processos que emergiram com a depressão dos anos 1930 e que culminaram com a gênese da crise dos anos 1980. O artigo discute alguns desses desafios. Seu propósito é contribuir para o estabelecimento de uma nova agenda de reformas que permita balizar novas estratégias de intervenção, superando antigos problemas, evitando repetir os erros do passado recente e criando salvaguardas contra novas distorções.
Palavras-chave: Crise global; Reforma do Estado; Gerencialismo.
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