TAXA DE ENCARCERAMENTO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS
Resumo
O presente artigo resultou de um esforço por compreender as diferentes taxas de encarceramento entre os estados brasileiros. A partir de um estudo exploratório dessas diferenças, utilizando-se de visuallização gráfica multivariada elaborada com análise de componente principal, constatou-se que os estados com altas taxas de aprisionamento mantêm moderados percentuais de presos provisórios. Por outro lado, estados com altos percentuais de presos provisórios apresentam baixas taxas de encarceramento. Isso levou ao levantamnto da hipótese de que a variação nas taxas de encarceramento se explicam pelo nível de institucionalização do sistema de justiça de cada estado, ou seja, as diferentes taxas de encarceramento se explicam, ceteris paribus, pela capacidade do estado de prender, processar e julgar suspeitos de práticas criminais. Para testar essa hipótese procedeu-se à análise de regressão com
dados em painel. Os resultados mostram que as taxas de encarceramento são positivamente afetadas pelo investimento em justiça e segurança.
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