(nor)(nos) Destinos monogâmicos
te(n)são, forró e delírio
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58781Resumo
O presente texto propõe uma análise do diálogo entre duas estruturas aparentemente distintas: Nordeste e monogamia. Para isso, utiliza termos da gramática monogâmica e nordestina, explorando as convergências e divergências dessas entidades por meio da música. O gênero musical escolhido como objeto de estudo é o forró, que se destaca como um ritmo porta-voz das verdades sobre o Nordeste. A região nordestina inicia sua construção a partir dos interesses da elite, moldando um perfil regional representado pela figura do macho viril sertanejo. Essa representação, por sua vez, repercute nos modos de se relacionar afetivo-sexualmente, conferindo protagonismo masculino e decisão sobre o corpo das mulheres, além de influenciar os modos de vida e as parcerias. Nesse contexto, observa-se que o Nordeste produz uma narrativa sobre a monogamia, mas também a monogamia desempenha um papel ativo na invenção do Nordeste.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Thereza Cristina Leandro da Silva Queiroz Santos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Licença Creative Commons Attribution Noncommercial que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sendo vedado o uso com fins comerciais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).






