(nor)(nos) Destinos monogâmicos

te(n)são, forró e delírio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58781

Resumo

O presente texto propõe uma análise do diálogo entre duas estruturas aparentemente distintas: Nordeste e monogamia. Para isso, utiliza termos da gramática monogâmica e nordestina, explorando as convergências e divergências dessas entidades por meio da música. O gênero musical escolhido como objeto de estudo é o forró, que se destaca como um ritmo porta-voz das verdades sobre o Nordeste. A região nordestina inicia sua construção a partir dos interesses da elite, moldando um perfil regional representado pela figura do macho viril sertanejo. Essa representação, por sua vez, repercute nos modos de se relacionar afetivo-sexualmente, conferindo protagonismo masculino e decisão sobre o corpo das mulheres, além de influenciar os modos de vida e as parcerias. Nesse contexto, observa-se que o Nordeste produz uma narrativa sobre a monogamia, mas também a monogamia desempenha um papel ativo na invenção do Nordeste.

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Biografia do Autor

Thereza Cristina Leandro da Silva Queiroz Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestra em Educação, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (2014). Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba (2011). Possui experiência como psicóloga nas áreas de assistência social e saúde. É servidora pública efetiva do Estado de Pernambuco, desenvolvendo suas atividades no Hospital Regional do Agreste - HRA. Além de atuar como docente. Interesse de pesquisa voltado para feminismos, sexualidades, contracolonialidade e não monogamia.

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Publicado

2025-02-22

Como Citar

Santos, T. C. L. da S. Q. (2025). (nor)(nos) Destinos monogâmicos: te(n)são, forró e delírio. Revista Periódicus, 1(21), 56–71. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58781

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac