Amatonormatividade homofóbica em “Aqueles dois”, de Caio Fernando Abreu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58614

Resumo

Sustentada pelo sistema da monogamia, a amatonormatividade, conforme definida por Brake (2012), assume que relacionamentos românticos, centrais e exclusivos são “normais” e universalmente desejados, relegando outras relações de afeto à invisibilidade cultural. Com base nesse conceito, propõe-se uma análise do conto “Aqueles dois”, incluso em Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu, em que o relacionamento afetivo entre dois homens é percebido segundo a visão monogâmica e homofóbica da sociedade representada na narrativa. A análise objetiva criticar a hierarquização dos afetos e o preconceito homofóbico, além de investigar a atuação da amatonormatividade, elementos necessários para o funcionamento do sistema da monogamia. Este artigo foi desenvolvido utilizando como referenciais teóricos os estudos de Jenkins (2017), Núñez (2023) e Vasallo (2022), sobre a monogamia, e os trabalhos de Barata (2018), Calegari (2009) e Camargo (2010), sobre a obra do escritor.

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Biografia do Autor

Luiz Gustavo Osório Xavier, Universidade Federal de Goiás

Mestre em Letras e Linguística e Bacharel em Letras, ambos na área de concentração em Estudos Literários, pela Universidade Federal de Goiás (UFG),

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Publicado

2025-02-22

Como Citar

Xavier, L. G. O. (2025). Amatonormatividade homofóbica em “Aqueles dois”, de Caio Fernando Abreu. Revista Periódicus, 1(21), 199–218. https://doi.org/10.9771/peri.v1i21.58614

Edição

Seção

Dossiê 21 - Desafiar a monogamia: biopolíticas emergentes das dissidências relac