GÊNERO E SEXUALIDADE SOB A ANÁLISE ARQUEGENEÁLOGA DO SABER-PODER

Resumo

Por meio de leituras das obras de autores da Filosofia francesa como Bourdieu e Foucault, discorrem os clássicos citados como forma de percepção das desigualdades sociais, econômicas e de gênero nas sociedades capitalistas sobre formas de dominação. Dominação masculina nas obras de Bourdieu, do capital econômico que geram desigualdades em que muitos detém a maior parte da riqueza entre as nações, ao formar classes inteligíveis e aquelas que não tem direitos a uma vida digna de proteção do Estado.  Além das desigualdades sociais e simbólicas e de como o sujeito pode se reinventar através de lutas e resistências em um mundo líquido e desigual, na busca de novas formas de viver, para que nas esferas socioeconômicas e simbólicas se possa deixar viver pela resistência e pelo governo de si. O objetivo do artigo é a descrição de que as pessoas possuem regramento jurídico aparentemente iguais perante a lei, mas que, na prática a intolerância de raças, gênero, além das desigualdades socioeconômicas, do branco pobre, por exemplo, faz com que sejam minimizados direitos das classes com menores chances de vencer o poder, como a comunidade LGBTQIA+. A relevância e importância do artigo vai além da mensuração socioeconômica dos indivíduos e se comunica com interações simbólicas do ser e do ter, na questão moral e ética de como o sujeito pode se governar a si e aos outros, mesmo vivendo em um país desigual como o Brasil.