Os espaços estão vivos: da Arte Ambiental de Hélio Oiticica ao Teatro Ambiental de Richard Schechner
DOI:
https://doi.org/10.9771/rr.v1i01.62579Palavras-chave:
Arte Ambiental, Espaço, Performatividade, Teatralidade, Teatro AmbientalResumo
O presente estudo busca aproximar os conceitos de Arte Ambiental, de Hélio Oiticica, e Teatro Ambiental, de Richard Schechnner, na tentativa de contribuir com os estudos nas Artes da Cena preocupados com as relações entre performer e espacialidade. Para tanto, foca-se nas latências espaciais em que os ambientes são co-agentes nos processos de criação em uma convivência que permite uma espécie de sentimento do espaço, ocasionado pelos corpos em deslocamento e pelas inter-relações aí geradas. Por fim, nessa relação de comunhão com o ambiente, acredita-se que a consideração efetiva do espaço como estado de vida dá ao ato criativo a condição de ruptura cotidiana, no corpo do/a artista e no corpo do mundo.
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