Delimitaciones culturales sobre el cuerpo, el género y el proceso de desigualdades sociales

Autores/as

Palabras clave:

Cuepo, Género, Cultura, Desigualdades

Resumen

La posibilidad de pensar el cuerpo más allá del sesgo biológico ha contribuido no sólo a comprender las justificaciones discriminatorias que oprimen a los sujetos (como el racismo y el sexismo), sino también a poner de relieve el cuerpo como resultado de la cultura. Este artículo, parte de una tesis de maestría, pretende presentar a partir de apuntes teóricos, elementos que contribuyan a la comprensión del cuerpo como construcción cultural, relacionada con las cuestiones de género. A veces, la sociedad naturaliza cuestiones que se construyen culturalmente, generando desigualdades y jerarquías. Utilizar el cuerpo para crear distinciones entre los sexos y asignar funciones con base en ello, contribuye a que se justifiquen las jerarquías, reforzando, por ejemplo, las relaciones de género que se dan en la sociedad, las cuales se desenvuelven en diversos segmentos, como el mercado laboral, la familia, las instituciones educativas, entre otros.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Joana Cristina Burnato, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Estudiante de Maestría en Educación en la Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO),
y becario CAPES. Licenciada en Pedagogía.

Emerson Luís Velozo, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Doctorado en Educación Física. Profesor del Departamento de Educación Física de la Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus Irati, PR.

Citas

AREND, Silvia Maria Fávero. Ainda vivemos como nossos pais? Notas sobre mudanças nas famílias brasileiras das classes médias urbanas (1980-2000). Fronteiras: revista Catarinense de História, Florianópolis, n. 21, p. 144-164, 30 nov. 2013.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

BOURDIEU, Pierre. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 16. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

CARGNELUTTI, Camila Marchesan; REIS, Marcus Vinicius. O gênero como categoria de subversão do patriarcado: diálogos e interseções entre Literatura e História. Gláuks, v. 17, n. 2, p. 40-55, jul./ dez. 2017.

CARRACA, Sergio. Educação, diferença, diversidade e desigualdade. In: BARRETO, A.; ARAÚJO, L; PEREIRA, M. E. (Org.). Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Rio de Janeiro: CEPESC, Brasília: SPM, 2009. p. 13-215.

CORDEIRO, Maria de Carvalho. Mulher, mãe e trabalhadora: breve balanço de recentes políticas de conciliação entre trabalho e vida familiar no Brasil. Ser Social, v. 10, n. 23, p. 71–99, jul./dez. 2008.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução de Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2017.

FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Tradução de Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2019.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. 5. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017a.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: o cuidado de si. 3. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017b.

FOUCAULT, Michel. Sobre a história da sexualidade. In: MACHADO, Roberto (Org). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

HALL, Catherine. Sweet home. In: PERROT, Michelle (Org.). História da vida privada 4: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. 1 ed. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009. p. 47-78.

HERTZ, Robert. A preeminência da mão direita: um estudo sobre a polaridade religiosa. In: Religião e Sociedade, n. 06, 1980.

HUNT, Lynn. Revolução Francesa e vida privada. In: PERROT, Michelle (Org.). História da vida privada 4: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. 1. ed. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009. p. 18-46.

INSTITUO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (ed.). Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. 38. ed. Brasil: Estudos e Pesquisas, 2021.

LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

LE BRETON, David. A sociologia do corpo. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

LERNER, Gerda. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. São Paulo: Cultrix, 2019.

LOBO, Elisabeth Souza. O trabalho como linguagem: o gênero no trabalho. BIB, n. 31, p. 7-16, 1991.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: Pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

MACÊDO, Shirley. Ser mulher trabalhadora e mãe no contexto da pandemia covid 19: tecendo sentidos. Revista Nufen, Belém, v. 12, n. 2, p. 187-204, mai./ago. 2020.

MACHADO, Lia Zanotta. Perspectivas em confronto: relações de gênero ou patriarcado contemporâneo? In: Sociedade Brasileira de Sociologia (ed.) Simpósio Relações de Gênero ou Patriarcado Contemporâneo, 52ª Reunião Brasileira para o Progresso da Ciência. Brasília: SBP, 2000.

MAUSS, Marcel. Sociologia e Antroplogia. Uma introdução à obra de Marcel Mauss, de Claude Lévi-strauss. São Paulo: EPU, 1974.

NASCIMENTO, Dulcilene Ribeiro Soares. Androcentrismo, a construção da dominação cultural masculina. Revista Científica Cognitions. Logos University International. Abril. 2020.

PERROT, Michelle. Funções da família. In: PERROT, Michelle (Org.). História da vida privada 4: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. 1. ed. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009. p. 91-106.

PERROT, Michelle. História da vida privada 4: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. 1. ed. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

RAGO, Margareth. Trabalho feminino e sexualidade. In: PRIORE, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2018. p. 578-606.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado e violência. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015. 160 p.

SENKEVICS, Adriano; POLIDORO, Juliano. Corpo, gênero e ciência: na interface entre biologia e sociedade. Revista da Biologia, São Paulo, v. 9, n. 1, p.16-21, 2012.

SOARES, Carmen Lúcia. Educação Física: raízes europeias e Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2012.

Publicado

2024-12-28

Cómo citar

Burnato, J. C., & Velozo, E. L. . (2024). Delimitaciones culturales sobre el cuerpo, el género y el proceso de desigualdades sociales. Cadernos De Gênero E Diversidade, 10(1), 123–144. Recuperado a partir de https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/52813

Número

Sección

Artigos