Family violence against elderly women who attend an Open University for the Third Age
Analytical understanding of their discourses
Keywords:
Familiar violence, Gender violence, Violence against elderly women, Gender, IntersectionalityAbstract
We focused on violence against elderly women within the family, because in old age violence takes on new interfaces, since two markers are associated: being a woman and being elderly. The studies seek to assist in the formulation of new coping mechanisms that can act more quickly, in addition to highlighting the role of an Universidade Aberta da Terceira Idade in the direct and indirect combat of this phenomenon. The research is qualitative, descriptive and exploratory in nature, and aimed to understand the discourses of elderly women who have suffered family violence and are users of an Universidade Aberta da Terceira Idade in Manaus, in the light of Zanello's Theory of Devices (2018) and of Intersectionality, based on Nogueira (2017) and Akotirene (2020). We concluded that the collaborators' speeches, around violence, are diverse, and they attribute different meanings to the phenomenon. Although there is a common factor between them: violence has always been a constant in their lives, and therefore, they understand it as something inevitable. From this, they find strategies to live with this violence, instead of moving away from abusive relationships and severing the bond with their aggressors.
Downloads
References
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Jandaíra, 2020. 152 p.
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. São Paulo: Jandaíra, 2019. 256 p.
AMARAL, Juliana Bezerra do et al. A religiosidade e a espiritualidade como referências para o enfrentamento da violência doméstica contra idosos. Revista Enfermagem Uerj, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 1-6, 2016.
BADINTER, Elisabeth. O conflito: a mulher e a mãe. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. 224 p.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Brasília, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Síntese de Indicadores Sociais. 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9221-sintese-de-indicadores-sociais.html?=&t=resultados. Acesso em: 10 jan. 2023.
BREIDING, Matthew J.; BASILE, Kathleen C.; KLEVENS, Joanne; SMITH, Sharon G.. Economic Insecurity and Intimate Partner and Sexual Violence Victimization. American Journal of Preventive Medicine, [S.L.], v. 53, n. 4, p. 457-464, out. 2017. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.amepre.2017.03.021. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28501239/. Acesso em: 12 jan. 2023.
DAMACENO, Daniela Garcia et al. Mulheres idosas vítimas de violência: o protagonismo nas denúncias. Ex Aequo - Revista da Associação Portuguesa de Estudos Sobre As Mulheres, [S.L.], v. 4, n. 41, p. 61-76, 15 jun. 2020. Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres - APEM. http://dx.doi.org/10.22355/exaequo.2020.41.04.
DARDENGO, Cassia Figueiredo Rossi; MAFRA, Simone Caldas Tavares. Os conceitos de velhice e envelhecimento ao longo do tempo: contradição ou adaptação?. Revista de Ciências Humanas, Viçosa, v. 18, n. 2, p. 1-23, jul. 2018. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/8923. Acesso em: 11 jan. 2023
DEL PRIORE, Mary. História do Amor no Brasil. São Paulo: Contexto, 2011.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987. 288 p.
FREIRE, Sérgio. Análise de Discurso: procedimentos metodológicos. Manaus: Instituto Census, 2014. 57 p.
MANAUS. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE. Quem somos. 2023. Disponível em: https://funati.am.gov.br/quem-somos/. Acesso em: 21 dez. 2022.
MELEIRO, Maria Luiza de Andrade Picanço et al. Os desafios da rede de proteção no enfrentamento à violência contra a pessoa idosa em Manaus, Amazonas, Brasil.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. 132 p.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hacitec, 2014. 407 p.
NOGUEIRA, Conceição. Interseccionalidade e Psicologia Feminista. Salvador: Devires, 2017. 235 p.
Organização Mundial da Saúde. Relatório mundial sobre violência e saúde. 2002. Disponível em: https://opas.org.br/wp-content/uploads/2015/09/relatorio-mundial-violencia-saude-1.pdf. Acesso em: 07 jan. 2023.
OYEWÙMÍ, Oyèrónké. Conceptualizing gender: the Eurocentric foundations of feminist concepts and the challenge of African epistemologies. In: African Gender Scholarship: concepts, Methodologies and paradigms. Dakar: Codesria, 2004, p. 1-8.
PEREIRA, Bárbara Caroliny; BEM, Márcia Maria da Silva; GODINHO, Mônica Lá-Salette da Costa. Determinantes sociais da saúde e sua influência na vida de mulheres vítimas de violência doméstica. Global Academic Nursing Journal, [S.L.], v. 1, n. 2, p. 1-9, nov. 2020. GN1 Sistemas e Publicações Ltd.. http://dx.doi.org/10.5935/2675-5602.20200031.
PEREIRA, Leonellea; TAVARES, Márcia. UMA TRAMA ENTRE GÊNERO E GERAÇÃO: mulheres idosas e a violência doméstica na contemporaneidade. Revista Feminismos, Salvador, v. 6, n. 3, p. 41-52, dez. 2018.
PEREZ, Fabíola; RIBEIRO, Joyce. Mulheres enfrentam truculência e desestímulo em delegacias de SP. 2020.
SAMPAIO, Paula Faustino, 2015, Florianópolis. Silêncios e palavras na rede de significados sobre as mulheres indígenas no Brasil. Florianópolis: XXVIII Simpósio Nacional de História, 2015. 12 p. Disponível em: http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1439861881_ARQUIVO_Silenciosepalavrasmulheresindigenas.pdf. Acesso em: 13 jan. 2023.
SILVA, Aline Oliveira; LORETO, Maria das Dores Saraiva de; RAMOS, Rita de Cássia Bhering. A violência contra as mulheres idosas: tipicidade, características e significados. Archives Of Health, [S.L.], v. 1, n. 5, p. 243-257, 23 dez. 2020. South Florida Publishing LLC. http://dx.doi.org/10.46919/archv1n5-008.
SILVA, Cirlene Francisca Sales da; DIAS, Cristina Maria de Souza Brito. Violência contra idosos: perfil sociodemográfico dos familiares agressores, tipos de violência impetrada e motivações para sua ocorrência. Gestão e Saúde, [s. l], v. 7, n. 2, p. 563-581, abr. 2016. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5555888. Acesso em: 26 dez. 2022.
SOUZA, Lídio de e CORTEZ, Mirian Beccheri. A delegacia da mulher perante as normas e leis para o enfrentamento da violência contra a mulher: um estudo de caso. Revista de Administração Pública [online]. 2014, v. 48, n. 3, pp. 621-639. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0034-76121141>. Epub 10 Jun 2014. ISSN 1982-3134. https://doi.org/10.1590/0034-76121141. Acesso em: 15 jan. 2023.
TIBURI, Marcia. Feminismo em Comum. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020. 126 p.
VASCONCELOS, Caê. Mulher passa seis vezes em delegacias para registrar violência doméstica e segue desprotegida. 2021. Disponível em: https://ponte.org/mulher-passa-seis-vezes-em-delegacias-para-registrar-violencia-domestica-e-segue-desprotegida/. Acesso em: 15 jan. 2023.
VAZ, Camila. A ineficiência da Delegacia da Mulher. 2015. Disponível em: https://camilavazvaz.jusbrasil.com.br/noticias/177730696/a-ineficiencia-da-delegacia-da-mulher. Acesso em: 15 jan. 2023.
ZANELLO, Valeska. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris, 2018. 301 p.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a Cadernos de Gênero e Diversidade seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Para conhecer mais sobre essa licença: <https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/>.
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Cadernos de Gênero e Diversidade (CGD), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.