Social Representations and Gender Profiles in Names of Genitalia in the InFormal Dictionary

Authors

Abstract

Sex and sexuality are socially organized by social representations and supported by a variety of languages that seek to say what can and should be expressed. The taboo censors language and promotes the creation and circulation of new denominations. We aim to investigate how people categorize gender based on social representations referring to the categories of male and female imbricated in genital naming. Based on the Theory of Social Representations, we performed the analysis of synonymous words of the lexia penis, vagina and vulva present in the InFormal Dictionary. The results showed that, in the evaluative polarization, the synonyms of penis and vagina/vulva are evaluated and defined with a balanced valuation, without demonstrating a well-marked superiority and inferiority between the genders. In the dictionary, the data point to a subordination within a category that already implies contempt. The use of diminutives, on the other hand, relates the female genitalia to something lovable (when beautiful) and unimportant (when not in a dictionary), while the male genital organ is supposed to be of greater importance, as they are more dictionaries and have fewer diminutives. The augmentatives reinforce that the appointments of both genitals correspond to the dangerous and unpleasant.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Vitória Laís Santos Silva, Universidade Federal de Sergipe

Mestra em Psicologia com pesquisa na linha da Psicologia Social e Cognitiva pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Sergipe (PPGPSI/UFS). Graduada em Letras Português pela mesma instituição (2019). Membro do Grupo de Estudos em Linguagem, Interação e Sociedade (GELINS). Atuou como Bolsista de Iniciação Científica (INTEGRAUFS) no plano de trabalho Taxas de produtividade na fala, na leitura e na escrita de universitários. Foi estagiária na Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura do estado de Sergipe (SEDUC). Tem interesse nas áreas de Psicologia Social, ensino de Língua Portuguesa e estudos sobre gênero social.

Raquel Meister Ko Freitag, Universidade Federal de Sergipe

Doutora em Linguística. Professora do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal de Sergipe, com atuação nos Programas de Pós-Graduação em Letras e em Psicologia.

References

ALLAN, K.; BURRIDGE, K. Forbidden words: taboo and the censoring of language. New York: Cambridge University Press, 2006.

ARAÚJO, L. M. B. M.; LIMA, C. M. O dicionário informal: uma questão para a linguística popular. Revista da ABRALIN, v. 22, n. 2, p. 140–157, 2023. DOI: 10.25189/rabralin.v22i2.2068.A

BECHARA, E. Moderna gramática da língua portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BIDERMAN, M. T. C. Análise de dois dicionários gerais do Português Brasileiro contemporâneo: o Aurélio e o Houaiss. Filologia e Linguística Portuguesa, v. 5, n. 1, p. 85-116, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v0i5p85-116. Acesso em: 12.jul.2023

BIDERMAN, M. T. C. As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia. Campo Grande: UFMS, 2001.

BRAGA, E. R. M.; RIBEIRO, P. R. M. “Palavras, ‘palavrões’: um estudo sobre a repressão sexual a partir da linguagem empregada para designar a genitália e práticas sexuais, na cultura brasileira”. In: Anais da 31ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu, MG: ANPED, 2008. Disponível em: https://www.anped.org.br/biblioteca/item/palavras-palavroes-um-estudo-sobre-repressao-sexual-partir-da-linguagem-empregada. Acesso em: 12.jul.2023

CARDOSO, P. R. S. Violência contra mulher: por que ainda lutamos? Revista Coisas do Gênero, v. 6, n. 2, p. 50-66, 2020. Disponível em: http://periodicos.est.edu.br/index.php/genero/article/view/4193. Acesso em: 12.jul.2023

CARDOSO, P. R. S.; FREITAG, R. M. K. A ordem importa: escolhas linguísticas na representação da violência contra mulheres no Brasil. Domínios de Lingu@gem, v. 17, p. e1741, 2023. DOI: 10.14393/DLv17a2023-41.

CARVALHO, N. M. A criação neológica. Revista Trama, v. 2, n. 4, p. 191-203, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.48075/rt.v2i4.681. Acesso em: 12.jul.2023

CONTIERO, E. Uma análise enunciativa da palavra “povo” e de seus associados morfológicos e sintáticos no dicionário informal. Revista Línguas e Instrumentos Linguísticos, n. 36, p. 65-87, 2015. Disponível em: http://www.revistalinguas.com/edicao36/edicao36.html. Acesso em: 12.jul.2023

CURTI-CONTESSOTO, B.; GALLI, F. C. S. Dicionário colaborativo online: efeitos de sentido sobre o significante casamento. Travessias, v. 12, n. 3, p. 31-44, 2018. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/20871. Acesso em: 12.jul.2023

Dicionário Informal. 2022. Disponível em: https://www.dicionarioinformal.com.br/. Acesso em: 12.jul.2023

Editora Melhoramentos. 2022. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/. Acesso em: 12.jul.2023

FREITAG, R. M. K. Não existe linguagem neutra! Gênero na sociedade e na gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2024.

FREUD, S. Totem e tabu. Rio de Janeiro: Imago, 1974.

GARBARINO, M. I. O tabu da educação sexual: gênese e perpetuação dos preconceitos na infância. Cadernos Pagu, n. 63, p. e216316, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8668815

GUÉRIOS, R. F. M. Tabus lingüísticos. São Paulo, SP: Nacional, 1955.

LIU, B. Sentiment Analysis and Opinion Mining. Morgan & Claypool Publishers, 2012.

MENEZES, K. V. Pistas da consciência sociolinguística no uso de palavrões em uma obra literária. Revista de Estudos da Linguagem, v. 31, n. 2, p. 861-904, 2023. DOI: 10.17851/2237-2083.31.2.1-904

MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Trad. Pedrinho A. Guareschi. 11 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2015.

OLIVEIRA, S. E. O dicionário informal e a relação do falante com a língua. Revista da Anpoll, v. 1, n. 37, p. 262-272, 2014.

ORSI, V. O léxico tabu: usos e aspectos socioculturais. EntreLetras, v. 4, n. 2, p. 200-216, 2013.

PINHEIRO, B. F. M. Pistas linguísticas e paralinguísticas para os sentidos diminutivos. 2021. 97 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2021. Disponível em: https://ri.ufs.br/handle/riufs/15218. Acesso em: 12.jul.2023.

PINHEIRO, B. F. M.; MENEZES, L. C. F.; FREITAG, R. M. K. Palavras-tabu e efeitos de gênero na leitura. In: LIMA, M. E. O; FRANÇA, D. X.; FREITAG, R. M. K. (Orgs.). Processos psicossociais de e.xclusão social. São Paulo: Blucher, 2020. p. 247-262. DOI: 10.5151/9786555060393-12.

PINHEIRO, Bruno Felipe Marques; FREITAG, Raquel Meister Ko. Estereótipos na concordância de gênero em profissões: efeitos de frequência e saliência. Linguística, v. 16, n. 1, p. 85-107, 2020. DOI: 10.31513/linguistica.2020.v16n1a31637

SANTANA, R. R. de. Interrupção/assalto ao turno, o papel do gênero e o efeito cultural. Cadernos de Pós-Graduação em Letras, v. 18, n. 2, 2018. Disponível em: https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/11088.

SARAT, M.; CAMPOS, M. I. Gênero, sexualidade e infância: (Con)formando meninas. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 7, n. 12, p. 45–56, 2014. DOI: 10.20952/revtee.v0i0.2951.

SILGE, J.; ROBINSON, D. tidytext: Text mining and analysis using tidy data principles in R. Journal of Open Source Software, v. 1, n. 3, p. 37, 2016. DOI: 10.21105/joss.00037.

SILVA, A. S. Palavras, significados e conceitos: o significado lexical na mente, na cultura e na sociedade. Cadernos de Letras da UFF, v. 4, n. 1, p. 27-53, 2010.

ULLMANN, S. Semántica: introducción a la ciencia del significado. Madrid: Aguilar, 1965.

Published

2025-04-17

How to Cite

Santos Silva, V. L., & Freitag, R. M. K. (2025). Social Representations and Gender Profiles in Names of Genitalia in the InFormal Dictionary. Cadernos De Gênero E Diversidade, 10(4), 54–78. Retrieved from https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55509

Issue

Section

Artigos