DESCOLONIZAR LO QUEER
UNA PROPUESTA FEMINISTA DECOLONIAL
Palabras clave:
Género., Carrera., Sexualidad., Colonialidad., Teoria Queer., Feminismo Decolonial.Resumen
¿Cuál es el tema de la teoría queer en Brasil? ¿Quiénes son los cuerpos abyectos de los que se habla y quiénes son los sujetos que producen este saber profano? A partir de la propuesta descolonizadora de autoras feministas decoloniales, se propone pensar lo queer contra hegemónicamente, lo que significa ir más allá de la crítica a la dicotomía de género y su fijeza, para ver las otras jerarquías fundadas en el colonialismo y el racismo y que deshumanizan a los sujetos porque de su raza/etnia, género, sexualidad y clase social, que promueven la colonización histórica de cuerpos disidentes. Al analizar la recepción de la teoría queer en América Latina y Brasil, sus desplazamientos y traducciones, se sugiere otra genealogía descolonizada para lo queer. Se concluye que este llamado conocimiento subversivo no escapa a la matriz eurocéntrica de producción de conocimiento, reiterando un sistema colonial de sujeción epistémica y silenciando corporeidades disidentes.
Descargas
Citas
ANZALDÚA, Gloria. La Consciencia de la Mestiza / Rumo a uma Nova Consciência. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento Feminista Hoje: Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2010, p. 323-339.
BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Estudos Feministas, Florianópolis, n. 19, v. 2, maio-agosto/2011. p. 549-559.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero. Feminismo e Subversão da Identidade. Trad. Renato Aguiar. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
COLLING, Leandro. Quatro Dicas Preliminares para Transar a Genealogia Queer no Brasil. In: BENTO, Berenice; SILVA, Antônio Vladimir Félix da. Desfazendo Gênero: Subjetividade, cidadania, transfeminismo. Natal: EDUFRN, 2015. p. 225-242.
CONNELL, Raewyn; PEARSE, Rebecca. Gênero, uma Perspectiva Global: Compreendendo o gênero da esfera pessoal à política no mundo contemporâneo. Trad. e rev. téc. Marília Moschkovich. São Paulo: nVersos, 2015.
CURIEL, Ochy. Descolonizando el feminismo: Una perspectiva desde América Latina y el Caribe. Primer Coloquio Latinoamericano sobre Praxis y Pensamiento Feminista, Buenos Aires, Argentina, 2009.
CURIEL, Ochy. Construindo Metodologias Feministas desde o Feminismo Decolonial. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento Feminista Hoje: Perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 140-161.
ESPINOSA MIÑOSO, Yuderkys. El futuro ya fue: una crítica a la idea del progreso en las narrativas de liberación sexo-genéricas y queer identitarias en Abya Yala. Desde el margen, 2015. Disponível em: https://desde-elmargen.net/el-futuro-ya-fue-una-critica-a-la-idea-del-progreso-en-las-narrativas-de-liberacion-sexo-genericas-y-queer-identitarias-en-abya-yala/. Acesso em mai. 2023.
ESPINOSA MIÑOSO, Yuderkys. Fazendo uma Genealogia da Experiência: O método rumo a uma crítica da colonialidade da razão feminista a partir da experiência histórica da América Latina. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento Feminista Hoje: Perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 96-120.
GARGALLO, Francesca. O Pensamento Queer Existe ou se Manifesta de Alguma Maneira na América Latina? In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento Feminista: Sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 59-65.
GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado. v. 31, n. 31, 2016.
FAUSTO-STERLING, Anne. The Five Sexes: Why Male and Female Are Not Enough. The Sciences. march/april, 1993, p. 20-24.
FERNANDES, Estevão Rafael. Queer caboclo como possibilidade anticolonial: Algumas reflexões à guisa de provocação. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar, v. 10, n. 1, jan.- abril 2020, pp. 35-56
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I. A Vontade de Saber. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
HOLLANDA, Heloísa B. Introdução. In: HOLLANDA, Heloísa B. (org). Pensamento Feminista Hoje: Sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 11-28.
KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: Episódios de racismo cotidiano. Trad. Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LEMEBEL, P. Loco Afán. Crónicas de sidario. Barcelona: Editorial Anagrama, 2000.
LOURO, Guacira lopes. Teoria queer - uma política pós-identitária para a educação. Revista de Estudos Feministas, n. 541, v. 2, 2001. p. 541-553.
LUGONES, María. Rumo a um Feminismo Descolonial. Revista Estudos Feministas. Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, set.-dez, 2014.
MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: Um aprendizado pela diferença. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica; Editora: UFOP – Universidade Federal de Outro Preto, 2016. (Cadernos da Diversidade).
MOMBAÇA, Jota. Pode um cú mestiço falar? Medium, 2015. Disponível em: https://medium.com/@jotamombaca/pode-um-cu-mestico-falar-e915ed9c61ee. Acesso em jun. 2023.
MOMBAÇA, J. Para desaprender o queer dos trópicos: desmontando a caravela queer. SSEXBBOX, São Paulo, 2016. Disponível em: https://bit.ly/3otvbqt. Acesso em mai. 2023.
MOMBAÇA, Jota. Notas estratégicas quanto ao uso político do conceito de lugar de fala. Medium. 2017. Disponível em:
https://medium.com/@jotamombaca/pode-um-cu-mestico-falar-e915ed9c61ee. Acesso em jun. 2023.
MOGROVEJO, Norma. O Queer, as Mulheres e as Lésbicas na Academia e no Ativismo em Abya Yala. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento Feminista Hoje: Sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 33-57.
OLIVEIRA, João Manuel de. Trânsitos de Género: Leituras queer/trans* da potência do rizoma género. In: OLIVEIRA, João Manuel de; AMÂNCIO, Lígia. Género e Sexualidades. Interseções e Tangentes. Lisboa: Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL), 2017.
PACHECO, Victor Augusto da Cruz. O devir travesti do mundo: o projeto político literário de Pedro Lemebel em Loco Afán. Revista Entrelaces. v. 10,, n. 22, Out.- Dez., 2020. p. 47-58.
PELÚCIO, Larissa. Histórias do Cu do Mundo: O que há de queer nas bordas? In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento Feminista Hoje: Sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 287-301.
PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. Queer nos Trópicos. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org). Pensamento Feminista Hoje: Sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 287-301.
PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. Queer decolonial: quando as teorias viajam. Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, v. 5, n. 2, jul.-dez. 2015, pp. 411-437.
PERRA, Hija de. Interpretações Imundas de como a Teoria Queer Coloniza nosso Contexto Sudaca, Pobre de Aspirações e Terceiro-Mundista, Perturbando com Novas Construções de Gênero aos Humanos Encantados com a Heteronorma. Revista Periódicus. Salvador. v. 1, n. 2. p. 1-8, nov. 2014/abr. 2015.
PRECIADO, Paul. Manifesto Contrassexual: Práticas subversivas de identidade sexual. Trad. Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1 Edições, 2014.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, p. 117-142, 2005.
REA, Caterina. Pensamento Lésbico e Formação da Crítica Queer of Color. Cadernos de Pesquisa. v. 4, n. 2, abr.-jun., 2018. Disponível em https://portalseer.ufba.br/index.php/cadgendi. Acesso em mai. 2023.
REA, Caterina Alessandra; AMANCIO, Izzie Madalena Santos. Descolonizar a sexualidade: Teoria Queer of Colour e trânsitos para o Sul. cadernos pagu, n, 53), 2018, p. 1-38 .
REA, Catarina. Crítica Queer Racializada e Deslocamentos para o Sul Global. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento Feminista Hoje: Sexualidades no sul global. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, p. 67-77.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. (Feminismos Plurais).
RICH, Adrienne. Heterossexualidade Compulsória e Existência Lésbica. Trad. Carlos Guilherme do Valle. Bagoas – Estudos Gays: Gênero e sexualidades. v. 4, n. 5, p. 17-45, 27 nov. 2012.
SEDGWICK, Eve Kosofsky. A Epistemologia do Armário. Cadernos Pagu. Campinas, n. 28, p. 19-54, jan.-jun. 2007.
SILVA, Fabricio Pereira da; BALTAR, Paula; LOURENÇO, Beatriz. Colonialidade do Saber, Dependência Epistêmica e os Limites do Conceito de Democracia na América Latina. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v. 12, n.1, 2018, p. 68-87.
TORRES, Igor Leonardo de Santana; FERNANDES, Felipe Bruno Martins. Queer (neo)colonial : colonialidade e teoria queer no Brasil. GÊNERO, Niterói, v. 22, n. 1, p. 1-31, 2021.
WITTIG, Monique. Não se Nasce Mulher. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento Feminista: Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019. p. 83-92.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Copyright (c) 2023 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a Cadernos de Gênero e Diversidade seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Para conhecer mais sobre essa licença: <https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/>.
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Cadernos de Gênero e Diversidade (CGD), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.