Um feminismo zumbi? Promiscuidade e contágio
políticas sapatão trans feministas cuir decoloniais
Keywords:
Feminismo Pró-sexo, Dissidência Sexual, Ativismo Cuir, Estudos de Gênero, Escrita CiborgueAbstract
Originalmente publicado na coletânea autoral de poética ativista Interruqciones (2013), pelo selo autônomo La Mondonga Dark, o texto apresenta um diagnóstico ético-político para as práticas feministas do Sul. Em interlocução com figurações da ficção científica, ativistas e pensadories regionais, e expoentes das filosofias pós-estruturalista e queer/cuir, a autora demarca as normatizações impostas pelos feminismos e o movimento LGBTIAP+ institucionalizados. Como contraponto às agendas heterocentradas, higienistas e racistas de securitização neoliberal e essencialização das experiências lésbicas, trans, intersex e das pessoas com deficiência, é proposta uma política de articulações sexo-dissidentes e feminista pró-sexo. De maneira central, ela questiona a postura descritiva assumida pelos estudos de gênero e sexualidade, fornecendo ferramentas teórico-metodológicas para a estruturação de novas tecnologias de subjetivação a partir dos arquivos corpóreos e, à extensão disso, provoca o estremecimento da episteme humanista ocidental e de suas cisões entre ativismo e produção de saberes.
Downloads
References
ANZALDÚA, Gloria. “Hablar en lenguas. Una carta a escritoras tercermundistas”. In: MORAGA, Cherríe; CASTILLO, Ana (ed.) Esta puente, mi espalda. San Francisco: Ism Press, Inc, 1988.
CABRAL, Mauro (ed.). Interdicciones: escrituras de la intersexualidad en castellano. Córdoba: Anarrés Editorial, 2009.
CABELLO, Cristian. Iguales no somos: libertad, sexualidad y liberalismo en la discusión mediatizada sobre matrimonio homosexual en chile. In: JORNADAS ESTUDIANTILES DE TEORÍA DE GÉNERO, 2., 2011, Santiago. Anais [...]. Santiago: Facultad de Derecho de La Universidad de Chile, 2011.
CASTILLO, Alejandra. Entrevista a Alejandra Castillo, “Tránsitos entre la academia y el feminismo”. Realizada por Paola Uribe Valdés. Revista Multidisciplinaria de Género y Cultura, al Sur de Todo, 2011. Disponível em: https://oge.cl/transitos-entre-la-academia-y-el-feminismo/. Acesso em: 22 jan. 2024.
COLECTIVO SITUACIONES. Impasse: dilemas políticos del presente. Buenos Aires: Tinta Limón, 2009.
CORBALÁN, Macky; FLORES, valeria. "Lenguaraz". Editora La mondonga dark. 2012.
DELEUZE, Guilles; GUATTARI, Félix. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Ed. 34, 2010.
DERRIDA, Jacques. Una filosofía deconstructiva. Zona erógena, v. 35, p. 1-10, 1997.
FLORES, valeria. I Diálogos críticos del activismo lésbico. 2011. Disponível em: https://potenciatortillera.blogspot.com/2011/07/i-dialogos-criticos-del-activismo_02.html. Acesso em: 22 jan. 2024.
FLORES, valeria. Un pensamiento lumpérico.: de comunidades imaginadas, protocolos identitarios y lenguaje de derechos. In: JORNADAS CINIG DE ESTUDOS DE GêNERO E FEMINISMOS: “FEMINISMOS DEL SIGLO XX: DESDE KATE MILLETT HASTA LOS DEBATES ACTUALES", 2., 2011, La Plata. Anais [...] . Facultad de Humanidades y Ciencias de La Educación. Universidad Nacional de La Plata, 2011. Disponível em: https://memoria.fahce.unlp.edu.ar/library?a=d&c=eventos&d=Jev4927. Acesso em: 22 jan. 2024.
FLORES, valeria. Interruqciones: Ensayos de poética activista. Escritura, política, educación. Neuquén: La Mondonga Dark, 2013. Disponível em: https://www.bibliotecafragmentada.org. Acesso em: 22 jan. 2024.
FLORES, valeria. Lengua viva, disturbios somáticos ¿deseo de normalización?. Escritos herèticos. 2019. Disponível em: https://escritoshereticos.blogspot.com/2019/11/lengua-viva-disturbios-somaticos-deseo.html. Acesso em: 23 jan. 2024.
HALPERIN, David. San Foucault: para una hagiografia gay. Córdoba: Cuadernos de Litoral, 2000.
HARAWAY, Donna J. (2009) Manifesto ciborgue: ciencia, tecnologia e feminismosocialista no final do sec XX in: TADEU, Tadeu (org.) Antropologia ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.
LEONEL, Vange. Ninguém vai me ofender. Diversidade. 2023. Disponível em: https://cidadeverde.com/diversidade/121521/ninguem-vai-me-ofender. Acesso em: 22 jan. 2024.
MARCHA Zombi Barakaldo. Barakaldo: Videoconsonni, 2008. Color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X5d9xkxTu34. Acesso em: 22 jan. 2024.
MARINHO, Enilda Valéria Gomes. Quem tem medo da linguagem não-binária?. 2021. 151 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2021.
MOHANTY, Chandra Talpade. Bajo los ojos de occidente. Academia Feminista y discurso colonial. In: NAVAZ, Liliana; HERNÁNDEZ, Rosalva Aída (ed.). Descolonizando el Feminismo: Teorías y Prácticas desde los Márgenes, 2008, p. 112-161.
PACOR, Mariana. Sapatão-imagem, sapatão-poema: retratos e escritas de si.. E-BOOK X CINABEH - Vol 01... Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/75040. Acesso em: 23/01/2024.
PRECIADO, Paul B.. Transfeminismo y micropolíticas del género en la era farmacopornográfica. Artecontexto: arte, cultura, nuevos medios, Madrid, n. 21, 2009, p. 58-59.
PRECIADO, Paul B.. Terror anal. In: HOCQUENGHEM, Guy. El deseo homosexual. Santa Cruz de Tenerife, España: Melusina, 2009.
PRECIADO, Paul B.. Cuerpo impropio: guía de modelos somatopolíticos y sus posibles usos desviados. 2011. Disponível em: https://cartografiastransfeministas.wordpress.com/2011/10/12/cuerpo-impropio-guia-de-modelos-somatopoliticos-y-sus-posibles-usos-desviados/. Acesso em: 22 jan. 2024.
SANTOS FILHO, I. I. dos. Afrontas queer/cu-ir: linguagem não-binária na escrita acadêmica (implicações políticas e possibilidades). Revista da ABRALIN, v. 20, n. 3, p. 1256–1275, 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a Cadernos de Gênero e Diversidade seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Para conhecer mais sobre essa licença: <https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/>.
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Cadernos de Gênero e Diversidade (CGD), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.