Entre el miedo, la hiuda y el destino

Figuraciones de las masculinidades afroamericanas en la novela Native Son

Autores/as

Palabras clave:

Historia

Resumen

La presente investigación busca comprender las figuraciones de las masculinidades negras en Estados Unidos a través de una novela de la literatura afroamericana titulada Native Son (1940), del escritor Richard Wright. La historia ficticia está ambientada en Chicago a finales de la década de 1930 y muestra las consecuencias de la segregación racial en la vida de Bigger Thomas, un joven negro que, accidentalmente, se ve obligado a cometer el asesinato de una joven blanca llamada Mary Dalton. El éxito inmediato de Native Son y las ediciones posteriores de la novela convirtieron a Richard Wright en uno de los autores más importantes de la literatura afroamericana del siglo XX. Sin embargo, si bien la obra fue un éxito comercial, también fue leída e interpretada de diferentes maneras en las décadas posteriores a su publicación. Uno de los temas centrales del examen de la novela es el debate en torno a la figuración del hombre afroamericano a través del protagonista, Bigger Thomas. Dado el contexto de producción en torno a la obra y las consiguientes lecturas e interpretaciones realizadas en décadas posteriores, este artículo busca comprender cómo la ficción escrita por Richard Wright compone figuraciones sobre el hombre afroamericano en diálogo con la recepción crítica de la obra.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Douglas Pereira Diniz, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisa temas relacionados à História da literatura afro-estadunidense em diálogo com as perspectivas de gênero e masculinidades.

Citas

AMORIM, Lauro Maia. O (não) engajamento em traduções da literatura afro-americana no Brasil: o caso de Filho Nativo, de Richard Wright. TradTerm, São Paulo, v. 24, p. 239-262, 16 dez. 2014.

BALDWIN, James. Notas de um filho nativo. Tradução: Paulo Henrique Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2020. p. 50-71.

BHABHA, Homi. A outra questão: O Estereótipo, a Discriminação e o Discurso do Colonialismo. In:_________. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. p. 105-128.

BOLA, JJ. Seja homem: a masculinidade desmascarada. Tradução: Rafael Spuldar. Porto Alegre: Dublinense, 2020, p. 125-137.

BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. Tradução: Veronica Daminelli e Daniel Yago Françoli. São Paulo: n-1 Edições; Crocodilo Edições, 2019. p. 8-53.

________. Desfazendo gênero. São Paulo: Editora Unesp, 2022.

_________. Gênero em tradução: além do monolinguismo. Tradução: Fernanda Miguens e Carla Rodrigues. Cadernos de Ética e Filosofia Política, v. 39, n. 2, 2021, pp. 364-387.

_________. Os atos performativos e a constituição do gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Chão da feira, nº 78, jun. 2018. Caderno de leituras, p. 1-16.

_________. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução: Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 15-60.

CONNELL, Raewyn. Masculinities. 2ª ed. Berkeley: University of California Press, 2005.

_________. MESSERSCHMIDT, J. W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Estudos feministas. V. 21, p. 241-282, 2013.

CURRY, Tommy J. The man-not: race, class, genre and the dilemmas of black manhood. Philadelphia: Temple University Press, 2017.

DAVIS, Angela. Estupro, racismo e o mito do estuprador negro. In:_________. Mulheres, raça e classe. Tradução: Herci Regina Candini. 1ª. ed. São Paulo: Boitempo, 2016. p. 177-203.

DAVIS, Nicole Waligora. Weaving jagged words: the black left, 1930s-1940s. In: GRAHAM, Maryemma; WARD, JR., Jerry W. (org.). The Cambridge History of African American. Cambridge: Cambridge University Press, 2011

DORLIN, Elsa. Sexo, gênero e sexualidades: introdução à teoria feminista. Tradução: Jamile Pinheiro Dias, Raquel Camargo. São Paulo: Crocodilo; Ubu Editora, 2021.

DU BOIS, W. E. B. Sobre os nossos conflitos espirituais. In:_________. As almas do povo negro. Tradução: Alexandre Boide. São Paulo: Veneta, 2021. p. 19-31.

EAGLETON, Terry. Interpretação. In: ________. Como ler literatura. Tradução: Denise Bottmann. 3ª. ed. Porto Alegre: L&PM, 2021. p. 123-177.

ELLIS, Aimé J. “Boys in the Hood”: Black Male Community in Richard Wright’s Native Son. In:_________. If We Must Die: From Bigger Thomas to Biggie Smalls. 1ª ed. Detroit: Wayne State University Press, 2011. p. 23-42.

ELLISON, Ralph. Homem invisível. Tradução: Mauro Gama. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2021.

_________. The World and the Jug. In: CALLAHAN, John F. (ed.).The collected essays of Ralph Ellison. New York: Modern Library, 2003. P. 155-188.

FANON, Frantz. Da Violência. In:_________. Os Condenados da Terra. Tradução: José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. p. 23-74.

_________. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERREIRA, Antonio Celso. A fonte fecunda. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (org.). O historiador e suas fontes. 1ª ed. São Paulo: Editora Contexto, 2009. p. 61-91.

GILROY, Paul. “Sem o consolo de lágrimas”: Richard Wright, a França e a ambivalência da comunidade”. In:_________. O atlântico negro: modernidade e dupla consciência. 1ª. Ed. São Paulo: Editora 34, 2001. P. 281-349.

GREENBERG, Cheryl Lynn. To ask for na equal chance: african americans in the great depression. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2009.

HOGUE, W. Lawrence. Can The Subaltern Speak? A Postcolonial, Existential Reading of Richard Wright’s Native Son. The Southern Quarterly, v. 46, n. 2, p. 9-39, 2009.

hooks. We Real Cool: Black Men and Masculinity. Routledge: New York, 2004.

HOWE, Irving. Black Boys and Native Sons. Dissent Magazine, p. 353-368, 1963. Disponível em: <https://www.dissentmagazine.org/article/black-boys-and-native-sons> Acesso em: 23 jan. de 2023.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos feministas, Florianópolis, v. 22, n. 320, p. 935-952, 2014.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ. Visualizando o corpo: teorias ocidentais e sujeitos africanos. In:_________. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021. p. 27-66.

RIBEIRO, Alan Augusto. Homens Negros, Negro Homem: sob a perspectiva do feminismo negro. REIA: Revista de Estudos e Investigações Antropológicas, Recife, v. 2, n. 2, p. 52-75, 2015.

RIBEIRO, Alan Augusto Moares; FAUSTINO, Deivison Mendes. Negro tema, negro vida, negro drama: Estudos sobre masculinidades negras na diáspora. Revista Transversos. “Dossiê: Áfricas e suas diásporas”. Rio de Janeiro, nº. 10, pp.163-182, Ano 04. ago. 2017.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade: Porto Alegre, v. 20, nº 2, julho/dezembro, 1995, p. 71-99.

SPILLERS, Hortense. Bebê da mamãe, talvez do papai: uma gramática estadunidense. In: BARZAGHI, Clara; PATERNIANI, Stella Z. e ARIAS, André (orgs.). Pensamento negro radical: antologia de ensaios. São Paulo: Crocodilo; N-1 edições, 2021, p. 27-69.

VIGOYA, Mara Viveros. As cores da masculinidade: experiências interseccionais e práticas de poder na Nossa América. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2018.

WRIGHT, Richard. 12 Million Black Voices. Brattleboro: Echo Point Books & Media, 2019.

_________. How “Bigger” Was Born. In: RAMPERSARD, Arnold (ed.). Richard Wright: Early Works. New York: Library of America, 1991. p. 851-881.

_________. Native Son. In: RAMPERSARD, Arnold (ed.). Richard Wright: Early Works. New York: Library of America, 1991. p. 443-850.

WYNTER, Sylvia. Humano Envolvido: carta aberta a colegas. In: BARZAGHI, Clara; PATERNIANI, Stella Z. e ARIAS, André (orgs.). Pensamento negro radical: antologia de ensaios. São Paulo: Crocodilo; N-1 edições, 2021, p. 71-100.

Publicado

2025-04-17

Cómo citar

Pereira Diniz, D. (2025). Entre el miedo, la hiuda y el destino: Figuraciones de las masculinidades afroamericanas en la novela Native Son. Cadernos De Gênero E Diversidade, 10(4), 129–155. Recuperado a partir de https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/55295

Número

Sección

Dossiê