Mujeres en la historia
un análisis interseccional de un libro de texto de inglés
Palavras-chave:
Livros didáticos, Ingles lingua estrangeira , Mulheres na história , Interculturalidade críticaResumo
Este artigo discute os resultados da análise de uma unidade didática do segundo volume de uma série de livros didáticos de inglês como língua estrangeira, #livingUruguay, produzida e distribuída no Uruguai. A unidade selecionada, intitulada History Makers, apresenta personagens históricos e suas contribuições à humanidade. O principal objetivo do trabalho é analisar quem se representa e como se avalia sua participação para a construção da história em duas seções desta unidade didática. O estudo emprega como principal concepção teórica a noção de interseccionalidade, a fim de discutir como o tratamento da temática potencializa ou limita uma aproximação intercultural crítica. Os procedimentos metodológicos compreendem duas principais etapas. Em primeiro lugar, se analisam como os recursos escritos e visuais utilizados no livro constroem discursivamente o envolvimento com a audiência a partir do sistema de avaliatividade. Num segundo momento, se exploram as demandas das perguntas das atividades didáticas associadas a esses recursos. Através do estudo foi possível verificar que o livro didático avança em certas questões, sobretudo no protagonismo histórico feminino. Porém, a partir de uma abordagem interseccional, nota-se um tratamento menos aprofundado na atuação de mulheres negras, o que pode contribuir à invisibilidade desse grupo social.
Downloads
Referências
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
ANEP (Uruguay). #livingUruguay 2. Montevideo, 2021. Disponible en: https://www.anep.edu.uy/codicen/politicas-linguisticas/publicaciones. Acceso em: 01 jun. 2022.
ANEP- MIDES - INMUJERES. GUÍA DIDÁCTICA: Educación y afrodescendencia. 2013. Disponible en: https://www.anep.edu.uy/sites/default/files/images/Archivos/publicaciones-direcciones/DDHH/educacion-afrodescendencia/GuiaDidacticaEducacionyAfrodescendencia.pdf. Acesso em: 1 de junho de 2021.
APPLE, Michael W. The Culture and Commerce of the Textbook. Journal Of Curriculum Studies, [S.L.], v. 17, n. 2, p. 147-162, abr. 1985. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/0022027850170204.
BORI, Pau. Language textbooks in the era of neoliberalism. Londres: Routledge, 2018.
BYRAM, Michael. Teaching and assessing intercultural communicative competence. Clevedon: Multilingual Matters, 1997.
CANALE, Germán. (Re)Searching culture in foreign language textbooks, or the politics of hide and seek. Language, Culture and Curriculum, [S.L.], v. 29, n. 2, p. 225-243, 19 fev. 2016. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/07908318.2016.1144764.
CANALE, Germán. A Multimodal and Ethnographic Approach to Textbook Discourse. Nueva York: Routledge. 2023.
CANALE, Germán; FURTADO, Victoria. Gender in EFL Education: negotiating textbook discourse in the classroom. Changing English, [S.L.], v. 28, n. 1, p. 58-71, 2 jan. 2021. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/1358684x.2020.1812377.
CANDAU, Vera María Ferrão. Educación intercultural crítica: entretejiendo caminos. In: WALSH, Catherine. Pedagogias decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re) existir y (re) vivir. Tomo I. Quito: Abya Yala, 2013. p. 23-68.
CANDAU, Vera María Ferrão. Diferenças, educação intercultural e decolonialidade. Revista Espaço do Currículo, [S.L.], v. 13, n. , p. 678-686, 11 dez. 2020. Portal de Periodicos UFPB. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nespecial.54949.
COLLINS, Patricia Hill; BIRGE, Sirma. Intersectionality: key concepts. 2. ed. Cambridge: Polity Press, 2020[2016].
CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: a black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University Of Chicago Legal Forum, Chicago, v. 1989, n. 8, p. 139-167, 1989.
CRENSHAW, Kimberlé. Mapping the Margins: intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review, [S.L.], v. 43, n. 6, p. 1241, jul. 1991. JSTOR. http://dx.doi.org/10.2307/1229039.
DENDRINOS, Bessie. The EFL textbook and ideology. Athens: N.C. Grivas Publications, 1992.
FLEURI, Reinaldo Matias. Educação Intercultural e Movimentos Sociais: trajetória de pesquisa da rede mover. João Pessoa: CCTA, 2017.
GRAY, John. The ELT coursebook as cultural artefact: how teachers censor and adapt. ELT Journal, [S.L.], v. 54, n. 3, p. 274-283, jul. 2000. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/elt/54.3.274.
GRAY, John. LGBT Invisibility and Heteronormativity in ELT Materials. Critical Perspectives on Language Teaching Materials, [S.L.], p. 40-63, 2013. Palgrave Macmillan UK. http://dx.doi.org/10.1057/9781137384263_3.
HALLIDAY, Michael A. K.; MATTHIESSEN, Christian M.I.M. Halliday’s Introduction to Functional Grammar. 4 ed. Nueva York: Routlege, 2014 [1985].
KRAMSCH, Claire J. The cultural component of language teaching. Language, Culture And Curriculum, [S.L.], v. 8, n. 2, p. 83-92, jan. 1995. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/07908319509525192.
KRESS, Gunther; VAN LEEUWEN, Theo. Reading Images: the grammar of visual design. 3. ed. Londres: Routledge, 2021[1996].
LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, jul./dez. 2008. Disponible en: https://www.revistatabularasa.org/numero-9/05lugones.pdf. Acceso en: 01 jun. 2021.
LUGONES, María. Toward a Decolonial Feminism. Hypatia, [S.L.], v. 25, n. 4, p. 742-759, 2010. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1111/j.1527-2001.2010.01137.x.
MARCUSCHI, Luis Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MARTIN, James R.; WHITE, Peter R. R. The Language of Evaluation: Appraisal in English. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2005.
OLIVEIRA, Fernando Fernandes. et al. Representatividade das mulheres negras na ciência: a presença racial nos livros didáticos de ciências da natureza e suas tecnologias do ensino médio 2021/2024. Cuadernos de Educación y Desarrollo, [S. l.], v. 15, n. 9, p. 8387–8403, 2023. DOI: 10.55905/cuadv15n9-023.
OTEÍZA, Teresa; PINUER, Claudio. Des/legitimación de las memorias históricas: valoración en discursos pedagógicos intermodales de enseñanza básica chilena. Revista Signos, [S.L.], v. 49, n. 92, p. 377-402, dez. 2016. SciELO Agencia Nacional de investigación y Desarrollo (ANID). http://dx.doi.org/10.4067/s0718-09342016000300006.
OTEÍZA, Teresa; PINUER, Claudio. El sistema de valoración como herramienta teórico-metodológica para el estudio social e ideológico del discurso. Logos: Revista de Lingüística, Filosofía y Literatura, [S.L.], v. 29, n. 2, p. 207-229, nov. 2019. Universidad de la Serena. http://dx.doi.org/10.15443/rl2918.
PAINTER, Clare. et al. Reading visual narratives. Image analysis of children’s picture books. Lancaster: Equinox, 2013.
RISAGER, Karen. Language and Culture Pedagogy: from a national to a transnational paradigm. Clevedon, Bufalo y Tortonto: Multilingual Matters LTD, 2007.
RISAGER, Karen. Representations of the World in Language Textbooks. Nueva York y Londres: Multilingual Matters, 2018.
SANTOS, Juliana Silva. Representações da mulher negra em livros didáticos de português. Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, v. 1, n. 25, p. 48-68, 11 dez. 2015.
SONG, Ziyu; XIONG, Tao. A comparative study of the visual representation of gender in two series of secondary English as a foreign language textbooks in China. En: Cultural Knowledge and Values in English Language Teaching Materials. Singapore: Springer Nature Singapore, 2022. p. 81–101.
TREVISAN, Caroline. Comprensión lectora e interculturalidad crítica en libros de texto de español. Journal of Spanish Language Teaching, v. 11, n. 2, p. 180-195, 4 nov. 2024.
https://doi.org/10.1080/23247797.2024.2420497
TUBINO, Fidel. Del interculturalismo funcional al interculturalismo crítico. Red Internacional de estudios Interculturales. Universidad Católica de Chile. 2004. Disponible en: http://www.pucp.edu.pe/invest/ridei/pdfs/inter_funcional.pdf. Acceso em: 01 jun. 2021.
URUGUAY. Registro Nacional de Leyes y Decretos. Tomo I. 2013. Disponível em: https://www.impo.com.uy/bases/leyes/19122-2013. Acesso em: 1 junho de 2022.
VAN LEEUWEN, Theo. Discourse and practice: new tools for critical discourse analysis. Nueva York: Oxford University Press, 2008.
WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y educación intercultural. In: VIAÑA, Jorge; TAPIA, Luis; WALSH, Catherine. Construyendo Interculturalidad Crítica. La Paz: Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, 2010. p. 75-96.
ZÁRATE PÉREZ, Adolfo. Interculturalidad y decolonialidad. Tabula Rasa, Bogotá, n. 20, p. 91-107, jan. 2014. Disponible en: https://revistas.unicolmayor.edu.co/index.php/tabularasa/article/view/1287/1853. Acceso en: 01 jun. 2021.
ZÁRATE PÉREZ, Adolfo. El uso de las preguntas de comprensión crítica en los libros de texto. Foro de Educación, [S.L.], v. 13, n. 19, p. 297-326, jul. 2015. FahrenHouse. http://dx.doi.org/10.14516/fde.2015.013.019.013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Cadernos de Gênero e Diversidade

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a Cadernos de Gênero e Diversidade seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Para conhecer mais sobre essa licença: <https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/>.
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Cadernos de Gênero e Diversidade (CGD), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.